terça-feira, 7 de junho de 2011

Moradores vizinhos ao Hospital Eudásio Barroso correm risco de vida


Por Jackson Perigoso
As imagens serão mostradas aos Promotores de Justiça da Comarca de Quixadá.
Os resíduos sólidos hospitalares ou como é mais comumente denominado "Lixo hospitalar", sempre constituiu-se um problema sério para os administradores hospitalares, devido principalmente a falta de informações a seu respeito, gerando preocupação entre funcionários, pacientes, familiares e principalmente a comunidade vizinha as edificações hospitalares e aos aterros sanitários. Em Quixadá, no Sertão Central cearense, resolveram tomar uma atitude ilegal e que coloca a vida dos moradores que residem nas proximidades ao Hospital Eudásio Barroso exposto a contaminação, o flagra foi constatado e denunciado a reportagem do portal Revista Central e da RC TV que foi conferir o crime.

Lixo hospitalar é aquele que resulta da manipulação em hospitais e clinicas, é formado em sua maioria por seringas, agulhas, luvas, fraudas, sondas, cateteres e demais materiais descartáveis e tudo isso pode ser encontrado em um depósito a céu aberto, precisamente no local que deveria ser o anexo que encontra-se com as obras paralisadas.
Neste “futuro” anexo tudo virou absurdo, visto que agora tornou-se depósito clandestino de lixos hospitalares é também o local que tem 13 colunas de concretos que custaram aos cofres público quase meio milhão de reais. Jogar este materiais em locais inapropriados é passível de punição por crime ambiental, além de colocar integridade das pessoas expostas a contaminação.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), preocupado com a questão, expediu a Resolução n° 5/93, estabelecendo padrões de qualidade ambiental em relação ao RSS, em consonância com a NBR 1004 (ABNT), classificando-os em quatro grupos: A – Risco Biológico (sangue e hemoderivados, dentre outros); B – Risco Químico (drogas e resíduos farmacêuticos); C – Risco Radioativo; e D - Comum (os resíduos não enquadrados nos demais grupos). Por essa norma, recomenda o CONAMA à destruição dos materiais enquadrados nos grupos A e B, através de incineração ou esterilização a vapor, de forma a anular suas características físicas, químicas e biológicas; o cumprimento das normas do CNEN (Conselho Nacional de Energia Nuclear) quanto aos resíduos radioativos do grupo C; e a disposição dos demais materiais do grupo D em aterros sanitários.
Nossa reportagem buscou por vários dias falar com a direção do Hospital, sendo que em todas as circunstâncias o diretor estava ocupado. Os moradores também preferiram ficar em silêncio por temer represálias. As imagens serão mostradas aos Promotores de Justiça da Comarca de Quixadá.
Mais Informações:
Praca João Brasileiro Filho - Centro
(88) 3412-8556
Confira as imagens da RC TV:
      
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Jackson PerigosoReportagem
Chico Javali
Foto e imagens

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