Por Jackson Perigoso
As imagens serão mostradas aos Promotores de Justiça da Comarca de Quixadá.
Os resíduos sólidos hospitalares ou como é mais comumente denominado "Lixo hospitalar", sempre constituiu-se um problema sério para os administradores hospitalares, devido principalmente a falta de informações a seu respeito, gerando preocupação entre funcionários, pacientes, familiares e principalmente a comunidade vizinha as edificações hospitalares e aos aterros sanitários. Em Quixadá, no Sertão Central cearense, resolveram tomar uma atitude ilegal e que coloca a vida dos moradores que residem nas proximidades ao Hospital Eudásio Barroso exposto a contaminação, o flagra foi constatado e denunciado a reportagem do portal Revista Central e da RC TV que foi conferir o crime.
Lixo hospitalar é aquele que resulta da manipulação em hospitais e clinicas, é formado em sua maioria por seringas, agulhas, luvas, fraudas, sondas, cateteres e demais materiais descartáveis e tudo isso pode ser encontrado em um depósito a céu aberto, precisamente no local que deveria ser o anexo que encontra-se com as obras paralisadas.
Neste “futuro” anexo tudo virou absurdo, visto que agora tornou-se depósito clandestino de lixos hospitalares é também o local que tem 13 colunas de concretos que custaram aos cofres público quase meio milhão de reais. Jogar este materiais em locais inapropriados é passível de punição por crime ambiental, além de colocar integridade das pessoas expostas a contaminação.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), preocupado com a questão, expediu a Resolução n° 5/93, estabelecendo padrões de qualidade ambiental em relação ao RSS, em consonância com a NBR 1004 (ABNT), classificando-os em quatro grupos: A – Risco Biológico (sangue e hemoderivados, dentre outros); B – Risco Químico (drogas e resíduos farmacêuticos); C – Risco Radioativo; e D - Comum (os resíduos não enquadrados nos demais grupos). Por essa norma, recomenda o CONAMA à destruição dos materiais enquadrados nos grupos A e B, através de incineração ou esterilização a vapor, de forma a anular suas características físicas, químicas e biológicas; o cumprimento das normas do CNEN (Conselho Nacional de Energia Nuclear) quanto aos resíduos radioativos do grupo C; e a disposição dos demais materiais do grupo D em aterros sanitários.
Nossa reportagem buscou por vários dias falar com a direção do Hospital, sendo que em todas as circunstâncias o diretor estava ocupado. Os moradores também preferiram ficar em silêncio por temer represálias. As imagens serão mostradas aos Promotores de Justiça da Comarca de Quixadá.
Mais Informações:
Praca João Brasileiro Filho - Centro
(88) 3412-8556
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(88) 3412-8556
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Jackson PerigosoReportagem
Chico JavaliFoto e imagens
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