quinta-feira, 3 de março de 2011

Brasil já é a 7ª maior economia do mundo


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta-feira (3) que a economia brasileira, que cresceu 7,5% em 2010, ultrapassou a da França e do Reino Unido e deve ocupar o 7º lugar entre as maiores economias do mundo.
“Se considerarmos o PIB a preços de paridade e poder de compra, em conta ainda não oficial, a ser feita pelo FMI [Fundo Monetário Internacional] ou pelo Banco Mundial, atingimos um PIB de R$ 3,6 trilhões, o que nos coloca em sétimo lugar, superando a França e o Reino Unido”, disse Mantega.
Mantega também negou que a economia brasileira esteja superaquecida. Para ele, o crescimento de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2010, na comparação com o terceiro trimestre, indica que a economia não está aquecida demais.

“No quarto trimestre crescemos 0,7%, com uma despesa pública negativa em 0,3%. Isso indica que economia não está superaquecida e que a poupança de 2011 crescerá mais que a de 2010”, declarou o ministro.Segundo o ministro, houve um crescimento maior no início de 2010 e, depois, um desaceleramento no final.
De acordo com o ministro da Fazenda o conjunto dos dados apontados pelo IBGE faz com que o governo acredite em um crescimento equilibrado nos próximos anos sem o risco de problemas de abastecimento e inflação.
Mantega afirmou também que o crescimento do investimento, de 21,8% ao longo de 2010, “é quase três vezes o crescimento do PIB e expande a nossa capacidade produtiva, aumentando a produtividade da economia brasileira”.
“[O crescimento] de 7,5% é muito, mas é um momento excepcional por causa da crise, mas já estamos agora num patamar de 5% a 5,5%”, afirmou Mantega.
"Há muito tempo a população brasileira não via um crescimento tão grande. Isso mostra o potencial da economia brasileira, a nossa capacidade de crescer cada vez mais."
O crescimento anual, segundo o IBGE, deve-se à baixa base de comparação no ano anterior, quando o PIB registrou queda de 0,6%, influenciado pelos efeitos da crise financeira internacional.
Com informações do Portal Uol

0 Comentários: