“Se os teus princípios morais te deixam triste, podes estar certo de que estão errados”.
Certo dia, participei de uma palestra motivacional ministrada por uma brilhante palestrante. Durante a brilhante explanação, confesso que algo me chamou atenção na mesma. Não foi seu método ou seus recursos, sua dialética ou seu domínio de publico ou de sua articulação com as palavras, mas sim suas pernas! Sim, as pernas! E com isso passei a me perguntar quais as conseqüências se eu chegasse a falar disso publicamente. Inicialmente acredito no quanto a hipocrisia de muitos os fariam suspirar de espanto ao ver alguém falar das pernas de uma mulher, ou dos olhos, ou das costas ou do cabelo de alguém. Isso não é permitido, é feio, o indiscreto, é imoral, isso pode, isso não pode e dentre outras gamas de isso sim ou isso não. Principalmente se a dama ou o rapaz forem comprometidos, chega a ser uma traição, se um elogio foi proferido para uma dama comprometida. Quase uma incitação ao adultério! Mas o que está por trás dessa barreira que nos impede de manifestarmos nossa opinião a respeito da beleza que há no outro? O que se esconde atrás da frase “você tem lindos olhos”, ou “a senhora tem lindas pernas”? Quem será que tenta destruir o ser humano, a mais bela criação de Deus. Lembro-me agora de um filme que assisti que recontava o conto “A Branca de Neve” de uma maneira bem singular, onde em uma cena, um pedaço do espelho da bruxa caia no olho do rei, pai de Branca, e o fazia adoecer e enxergar menos as coisas. Será que muitas vezes algumas regras morais não são pedaços de espelhos em nossos olhos? Temos que começar a nos perguntar sobre o porquê de seguirmos certas regras e tentar nos livrar de coisas que só nos deixam a cada dia mais uniforme à sociedade, pois a sociedade tem uma tendência de uniformizar, normatizar e rotular as coisas. E se algo escapa de sua bula, há grande alarde. Robert-Louis Stevenson tem um instigante pensamento que diz o seguinte: “Se os teus princípios morais te deixam triste, podes estar certo de que estão errados”. Isso fere os olhos dos conservadores! Estes meus caros, não passam de túmulos de mármore com epitáfios de ouro. Precisamos quebrar estas regras e passar a olhar o outro e ter a coragem de olhá-lo e dizer-lhe: - seu cabelo hoje está lindo!
- Você tem uma voz muito bonita!
- Você tem belas pernas!
- Você tem dentes muito bonitos!
- Sua pela parece um pêssego! E dentre outros elogios que são estigmatizados pela nossa sociedade. Prezados, vejam comigo que atitudes como esta, fazem parte do estopim que é o verdadeiro problema. A cada dia tentam separar e individualizar cada vez mais o ser humano, e na natureza, animais sozinhos, raramente sobrevivem. Tanto que em nossa evolução passamos a viver em bandos, logo passamos a vila e depois para cidades. Quem será que planta essas idéias autodestrutivas na sociedade? Quem será que vende estas idéias, e por que as compramos? Como eu falava, algo tentar nos cegar e tirar a visão de admirarmos a maior obra de Deus, o ser humano. Lendo agora a bíblia, procurando algo para fundamentar o que eu disse, acabei encontrando outra coisa que me fez ver o quanto a cultura influi sobre nós. “E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher, e não se envergonhavam.” (Gn 2, 24). Que linda passagem, eles não tinham vergonha de seus corpos, pois a beleza, ainda incorrupta habitava neles. Nós vivíamos nus, lembre-se que nosso povo eram os índios, e não os europeus, e vivíamos desta forma, sem vergonha de nossos corpos, pois eles eram extensões de nossas almas; eram o elo entre a alma e a natureza. Era através de nosso corpo que Deus tocava toda a criação e cuidava dela. Ainda é assim? Vestiram-nos e nos disseram que é feio andar nu. É vulgar mostrar o corpo? Por quê? Para que? E pior, deram conotação simplesmente sexual, corromperam o corpo e o sexo. E o que era instrumento da criação, o toque do divino, tornou-se a perdição para muitos. “Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e costuraram folhas de figueira, e fizeram para si vestes.” (Gn 2, 7). O quadro pintando por Deus a cada dia esta sendo falsificado e “corrigido” segundo nosso próprio julgamento. Perguntem-se, questionem as coisas e libertem-se!
- Você tem uma voz muito bonita!
- Você tem belas pernas!
- Você tem dentes muito bonitos!
- Sua pela parece um pêssego! E dentre outros elogios que são estigmatizados pela nossa sociedade. Prezados, vejam comigo que atitudes como esta, fazem parte do estopim que é o verdadeiro problema. A cada dia tentam separar e individualizar cada vez mais o ser humano, e na natureza, animais sozinhos, raramente sobrevivem. Tanto que em nossa evolução passamos a viver em bandos, logo passamos a vila e depois para cidades. Quem será que planta essas idéias autodestrutivas na sociedade? Quem será que vende estas idéias, e por que as compramos? Como eu falava, algo tentar nos cegar e tirar a visão de admirarmos a maior obra de Deus, o ser humano. Lendo agora a bíblia, procurando algo para fundamentar o que eu disse, acabei encontrando outra coisa que me fez ver o quanto a cultura influi sobre nós. “E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher, e não se envergonhavam.” (Gn 2, 24). Que linda passagem, eles não tinham vergonha de seus corpos, pois a beleza, ainda incorrupta habitava neles. Nós vivíamos nus, lembre-se que nosso povo eram os índios, e não os europeus, e vivíamos desta forma, sem vergonha de nossos corpos, pois eles eram extensões de nossas almas; eram o elo entre a alma e a natureza. Era através de nosso corpo que Deus tocava toda a criação e cuidava dela. Ainda é assim? Vestiram-nos e nos disseram que é feio andar nu. É vulgar mostrar o corpo? Por quê? Para que? E pior, deram conotação simplesmente sexual, corromperam o corpo e o sexo. E o que era instrumento da criação, o toque do divino, tornou-se a perdição para muitos. “Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e costuraram folhas de figueira, e fizeram para si vestes.” (Gn 2, 7). O quadro pintando por Deus a cada dia esta sendo falsificado e “corrigido” segundo nosso próprio julgamento. Perguntem-se, questionem as coisas e libertem-se!
Getulio Freitas
Estudante de Administração pela Universidade Federal do Ceará – UFC
Ambientalista, membro atuante da Associação Serrazul de Ibaretama
Colunista do portal Revista CentralAs opiniões aqui expressas não necessariamente coincidem com a da Revista Central
Estudante de Administração pela Universidade Federal do Ceará – UFC
Ambientalista, membro atuante da Associação Serrazul de Ibaretama
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