SÃO PAULO - O vigia Rafael Fernandes, que trabalha no prédio cujo o sistema de segurança gravou o momento da agressão a um jovem na Avenida Paulista e ajudou a apartar a confusão, disse nesta sexta-feira, 19, que tudo foi motivado por homofobia. Ele afirmou em depoimento no 5º Distrito Policial (Aclimação) que, quando separava os jovens, perguntou o motivo daquilo e um deles teria dito que estavam batendo "porque ele era veado".
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Quatro menores, além de um quinto jovem maior de idade, são acusados de agredir com socos, pontapés e lâmpadas fluorescentes três jovens na região da Avenida Paulista. A suspeita é de que as agressões foram motivadas pelo fato de as vítimas serem ou estarem acompanhadas de homossexuais, o que tipifica um crime de homofobia.
O vigia reconheceu os cinco acusados através de fotos na delegacia. No depoimento, disse ainda que, antes da briga, não ouviu nem percebeu nenhuma provocação partido do grupo de colegas que estava o jovem agredido.
No inquérito, os jovens são acusados por lesão corporal, mas o indiciamento pode ser por tentativa de homicídio, conforme as novas provas anexadas ao processo, segundo o delegado-assistente Renato Felisone. "Se eles não queriam matar, assumiram o risco", disse.
Vídeo do circuito interno de segurança do prédio em frente ao local mostra a agressão:
Agências de Notícias
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