Justiça interdita matadouro público de Itapiúna

O motivo foi problemas ambientais causados pelos dejetos

Os Matadouros públicos das cidades do Sertão Central cearense estão passando por uma séria de vistorias dos órgãos de fiscalização. O objetivo é coibir que carnes sem controle de qualidade circulem nas mesas dos consumidores, evitando assim problemas na saúde dos populares.

Atendendo solicitação do Ministério Público, o juiz da Comarca de Itapiúna, no Sertão Central, mandou interditar o abatedouro da cidade que estava causando sérios impactos ambientais. Na petição do MP foi alegado que não havia um controle nos dejetos dos animais que estavam sendo abatidos de forma que causavam sérios problemas no rio Castro, que fico por trás do prédio público que era usado para a matança.

Em Quixadá, a partir de denúncia da população, a ADAGRI e  a SEMACE interditaram um  matadouro clandestino localizado no bairro São João, que funcionava de maneira irregular, colocando em risco a saúde da população, segundo a fiscal agropecuária  Patrícia Gomes de Matos. O estabelecimento funcionava sem alvará de funcionamento da Vigilância Sanitária, Licença da SEMACE ou autorização do Serviço de Inspeção Estadual. A SEMACE aplicou   uma multa do valor de R$ 10.900,00 ao proprietário do estabelecimento.

Em Mombaça, também no Sertão Central, o matadouro público do município está fechado, obrigando a população a consumir carne vinda de outras cidades. O Ministério Público e os marchantes querem a construção do novo matadouro.

Na cidade de Pedra Branca, há uma exceção, a prédio foi totalmente reformulado e colocando como modelo na região. Tem hoje capacidade para abater 12 animais por hora, atende os critérios estabelecidos pelos órgãos oficiais de controle agropecuário e sanitário.

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