quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Agentes de trânsito de Quixeramobim cruzam os braços durante toda a quarta-feira


“Estrutura do órgão encontra-se defasada e não pode continuar assim”, afirma agente.
Após varias reuniões com o presidente da Autarquia Municipal de Trânsito de Quixeramobim -AMTQ, Mauro Ricarte, e com o Prefeito de Quixeramobim, Edmilson Júnior, onde os agentes de trânsito pediam uma renovação da frota e de melhores condições de trabalho para a realização de um melhor controle no trânsito da cidade, os agentes de trânsitos resolveram cruzar os braços durante toda esta quarta-feira,10.  Os guardas de trânsito estão tentando convencer as autoridades da necessitdade de uma estrutura melhor para a realização de um trabalho mais eficiente ao qual a população já esta adaptada e cobra diariamente do órgão.
Segundo o agente, Willian Silva, eles estão lutando por uma frota com veículos adequados para o trabalho, “hoje a AMTQ possuem quatro motos que foram compradas na sua fundação e só vivem com problemas mecânicos, alem disso as mesmas não possuem sistema de iluminação de emergência como manda o ART 29,VII e ART 222 do CTB, vindo assim o comprometimento nas fiscalizações, principalmente durante a noite”, denuncia o agente. O órgão possui também dois veículos alugados, ao qual somente um está com condição de circular, tendo este os mesmos problemas das motocicletas por não possuírem um sistema de iluminação adequado para o serviço.
Em Quixeramobim há somente 17 fiscais, sendo que dois ficam sempre de férias o que também compromete a fiscalização na prática, apenas cinco agentes estão nas ruas por turnos. Ultimamente no município de Quixeramobim há uma unidade do Corpo de Bombeiros, porém, não possuem veículos para prestar socorro as vítimas de trânsito e os mesmos estão sendo realizado em uma saveiro, carro este que é alugado pela AMTQ, sem nenhuma segurança.
Represália
Em represália pela paralisação durante o dia de hoje, o presidente da Autarquia resolveu colocar faltas em todos os agentes de trânsitos, uma forma de intimar os agentes públicos. Estamos tentando falar via telefone com o presidente, porém, ninguém atende.

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