Ibicuitinga continua sem Caixa Eletrônico do BB após 6 meses da ação de bandidos

Por Adriano Silva

Falta compromisso das autoridades para o caixa retorne.

Há seis meses a pequena cidade de Ibicuitinga, no Sertão Central cearense vem sofrendo as consequências da ultima ação de bandidos que em outubro do ano passado destruíram o único caixa eletrônico do banco do Brasil que havia na cidade.

Desde então realizar qualquer operação financeira por meio de terminal eletrônico só é possível se deslocando as cidades vizinhas de Morada Nova ou Quixadá, o que acaba causando transtornos e até mesmo prejuízos no comercio local como foi mostrado no início do ano por reportagens da TV Jangadeiro, Diário do Nordeste e portal Revista Central que acompanharam de perto o drama dos moradores.

Após a repercussão das matérias que tratou a situação como descaso das autoridades envolvidas diretamente com o banco na retomada dos serviços, no dia 21 de janeiro deste ano, o gerente do BB de Morada Nova, Martonio Mendes, visitou a cidade juntamente com técnicos em segurança do banco e superintendente para analisar o melhor local para a instalação do novo terminal.

Na visita realizada pelos técnicos ficou definido que no prazo de aproximadamente 15 dias estaria sendo iniciada a nova instalação do terminal, hoje quase três meses depois da visita, a população continua na espera de providencias para a retomada do caixa.

A ausência do caixa atinge em média quase 3.000 habitantes da cidade que necessitam do serviço. São funcionários públicos, aposentados, comerciantes e até mesmo beneficiários de programas sociais afirmou o Diretor Max Well, segundo ele é necessário também repensar a condição de tornar a agência de Quixadá como prestadora de serviços bancários à população. Hoje o serviço ao cliente do BB de Ibicuitinga é oferecido na agência de Morada Nova, porém a acessibilidade acaba fazendo com que as pessoas se desloquem a cidade de Quixadá.

Na ação do dia 28 de outubro de 2010 além de destruir totalmente o caixa, os bandidos ainda fizeram de refém um policial militar e um agente do Pró-Cidadania, obrigando os mesmo a ajudarem na ação. Segundo informações nenhuma quantia foi levada pelos mesmo, mas os prejuízos são sentidos até hoje pelos que necessitam do serviço.

Adriano Silva
Correspondente em Ibicuitinga
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