Por Jackson Perigoso
“Mãe eu vou, mesmo que não volte mais”, disse Monique Erica a sua mãe, quando pediu pra ela não ir.
O que deveria ser apenas uma festinha de comemoração de aniversário terminou de forma trágica para três garotas no último domingo, 4, consequência da imprudência no trânsito onde a velocidade consubstanciada com álcool tem deixado lacunas no seio de muitas familiares, mas casos assim já aconteceram, acontecem e vão continuar acontecendo. Imprudência no trânsito é motivada pela certeza da impunidade.
Domingo, no município de Eusébio, precisamente na CE-040, Ana Kelly Rufino Camilo, 17 anos, Monique Erica Silva, 18, Karine, foram as vítimas da velocidade, do álcool de um motorista desconhecido, mas que pelo momento elas depositaram confiança e as tentaram ir até Fortaleza buscar mais uma amiga para uma festa que estava acontecendo desde da tarde do sábado, e que se prorrogaria até a noite do domingo, mas interrompida pela tragédia.
Ainda na manhã desta segunda-feira, 18, o corpo da Monique Erica Silva chegou e foi velado na residência da avó, ali passaram inúmeras pessoas, curiosos, mas principalmente familiares e amigos que foram dá seus últimos adeus a jovem que tinha toda uma vida pela frente se não fosse esse cresce dado da violência no trânsito que tem silenciado familiares. A tarde no bairro Triângulo chegou o corpo de Ana Kelly Rufino Camilo, a irmã estava muito comovida e aos gritos perguntava se era verdade, “mamãe, diz que é mentira, por favor, diz que não é a minha irmãzinha”, ali pessoas soltavam lagrimas diante das cenas de uma irmã apaixonada pela sua ente querida.
A reportagem do portal Revista Central conversou com a domestica Ângela Viera, mãe de Monique Erica, muito comovida com o fato disse que tinha pedido a sua filha para não ir, mas a mesma não obedeceu e disse apenas, “mãe eu vou, mesmo que não volte mais”, parece que tinha traçado seu destino final.
Joyce Sousa, 29 anos, era uma das 7 mulheres que participavam da festa de comemoração de aniversário de Monique Erica, relevou a nossa reportagem que tinha também cinco homens no local, sendo que o motorista José Helder Camelo Nascimento, era um estranho para todos ali, ele chegou na companhia do motorista do dono do sitio do Zé Luiz, em Aquiraz. “Ele chegou na manhã do domingo, estava bebendo whisky”, garantiu.
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A testemunha conta ainda que chegou a pedi para que as garotas não fossem, pois o motorista não era conhecido e que tinha bebido, mas as quatro tinham bebido também, “cheguei a pegar no braço de Erica e pedi para ela não ir, mas ela disse: solta, você tá vacilando”. Ana Rosa irmã de Ana Kelly também estava na festa, mas ficou no sítio. Caroline de Oliveira Lucas Martins, 18 anos, sofreu apenas pequenos ferimentos.
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