Por Jackson Perigoso
O vereador Cí não foi encontrado para comentar as acusações do seu colega de bancada.
O vereador José Maria de Meneses Queiroz, vulgo Zé Maria da Arte Vidro, participou de um programa de rádio em uma FM e durante 12 minutos gaguejou, se enrolou, tentou ler o papel de anotação, e se complicou ainda mais em suas devastas declarações na busca maligna de tentar explicar seu voto de minerva que abafou possíveis atos de corrupção com o dinheiro do contribuinte. No fim só sobrou para o vereador Wellington de Queiroz –“Cí”.
“Ao longo de alguns meses esse rapaz (Jackson Perigoso), vive me atacando em palavras desagradáveis, tentando me intimidar, irritar por eu não ter dado entrevista a respeito de uma CPI alguns meses atrás, na verdade eu não tenho satisfação a dar”. O que mais chama a atenção é quando um vereador afirma que não tem satisfação ou quando deixa de votar em algo tão sério que é cuidar e zelar pelo dinheiro público. No fim o vereador pede desculpa, deixando claro que cometeu um falho ato e pode ter lesado o bolso de toda uma população que possivelmente teve milhões de reais desviados de forma ilícita.
O motivo do vereador Zé não ter votado foi porque a Procuradoria Contra os Crimes Administrativos já estava investigando e simplesmente por ter sido pego de surpresa pelos vereadores que queriam a CPI. O vereador mais uma vez deixou claro que de fato faz um péssimo trabalho como legislador municipal, ora, 15 dias antes os opositores já anunciavam a criação da CPI das gaiolas, mas parece que o Zé nada sabia sobre o caso. Omissão pura!
Enrolado no assunto, só sobrou para o vereador Wellington Queiroz Xavier –Cí, “o vereador Cí tentou intimidar-me com estratégias baratas e rastreiras, coisa que ele sabe fazer muito bem”, alfinetou.
O vereador mentiu quando disse que o seu voto não era suficiente, visto que tinha o voto dos vereadores Pedro Baquit, Cí, Cesar Augusto e com o dele já era suficiente para a instauração da CPI, havia a necessidade de apenas 1/3. De acordo com regimento interno da casa e a lei orgânica municipal prevê que basta apenas a assinatura de 1/3 dos parlamentares e como a Câmara de Quixadá é composta de 10 vereadores, 1/3, refere-se a 3,33 parlamentares, reduzindo a 3 pois a fração é menor a meio.
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Como todo político que aproveita programa de rádio e faz seu jabá, “o vereador Zé Maria tem história”, e se auto definiu como o único vereador que mais trabalha na Câmara Municipal de Quixadá, “nós trabalhamos de segunda a sexta”, garantiu, mas raramente seu gabinete fica aberto até nos dias se sessão, também durante os três anos não tem nenhum projeto de lei de grande relevância, apenas concedeu um titulo de quixadaense a uma pessoa.
A Executiva Municipal do Partido Democratas(DEM) de Quixadá chegou a cogitar a expulsar o vereador Zé Maria por apoiar as possíveis irregularidades nas gestões petistas. Mas como um partido qualquer, não fez nada, deixando a omissão prevalecer.
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