Raimundo conta que sobreviveu porque se misturou com os corpos espalhados pelo chão fingindo está morto.
Foi preso na divisa dos municípios de Canindé e Itatira, Raimundo Alves da Silva, de 70 anos, contra ele havia em aberto um mandado de prisão preventiva oriundo da Comarca de Umirim-CE por crime de homicídio.
Após a prisão, Policiais Militares e Agentes do Pró-Cidadania de Itatira descobriram que Raimundo Alves já cumpriu pena no famoso presídio, hoje extinto Carandiru. Naquela unidade prisional o acusado passou 12 anos preso, cumprindo pena pelo crime de homicídio. Na Delegacia Regional de Policia Civil de Canindé Raimundo concedeu entrevista na qual narrou os fatos ocorridos no dia 2 de outubro de 1992, dentro do pavilhão 9 da casa de detenção Carandiru que foi cenário de um dos episódios mais sangrentos da história penitenciária mundial. A rebelião tomou conta de quase todo o pavilhão, mas os pisos mais afetados foram os inferiores. 111 presos mortos (é o número oficial, apesar de ex-detentos insistirem em mais de 200). 103 vítimas de disparos, 08 vítimas de objetos cortantes e nenhum, nenhum policial morto, 130 detentos feridos, 23 policiais feridos, 515 tiros disparados, 120 policiais indiciados. 86 policiais julgados e apenas um policial condenado (Cel. Ubiratan). 632 anos de prisão foi à sentença.
Depois de todo esse massacre Raimundo conta que sobreviveu porque se misturou com os corpos espalhados pelo chão fingindo está morto.
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Delegacia Regional de Canindé (8ª Região)
Av. Fco. Cordeiro Campos, 847, Monte
Fone: (085) 3343.6813
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