Osmar Baquit revelou que considerou o fato uma agressão moral.
O deputado Osmar Baquit (PSD) afirmou, durante a sessão plenária, que não poderia ser excluído da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania sob alegação de que teria cinco faltas consecutivas no colegiado, porque durante o período em que foi considerado faltoso estava de licença para interesses particulares.
A questão foi levantada durante reunião do colegiado realizada ontem à tarde, no Complexo de Comissões Técnicas.
O parlamentar explicou ainda que se sentiu constrangido ao saber da suposta impossibilidade de participar da reunião, fato que teria sido comunicado pela presidente da comissão, Eliane Novais (PSB). Segundo Baquit, o Regimento da Casa diz que a retirada de um parlamentar de uma comissão decorre por decisão do presidente da Assembleia.
Osmar Baquit revelou que considerou o fato uma agressão moral, notadamente porque o deputado Augustinho Moreira (PV), também presente na reunião, disse que o posicionamento de Baquit seria em decorrência de interesses eleitorais. O deputado avisou que nunca tratou os demais parlamentares dessa maneira, e queria para si o mesmo respeito.
Em aparte, Augustinho Moreira pediu desculpas, e avisou que a sua postura foi decorrente do desejo de aprovar o requerimento para a realização de uma audiência pública e deixar transparente a questão dos empréstimos consignados, que têm gerado polêmicas na Assembleia.
O deputado José Sarto (PSB) informou que a Mesa Diretora vai se reunir extraordinariamente para tratar e deliberar sobre o mérito da substituição de parlamentares nas comissões permanentes da Assembleia.
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