Por Jackson Perigoso
O problema da escassez de água do Interior não se concentra somente na zona rural. Na maior cidade do Sertão Central, Quixadá, a falta de água está deixando a população revoltada. Apesar do esforço da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) em procurar abastecer os bairros da cidade, realizando manobras de abastecimento sistemático, na maioria deles continua faltando água. Além de desagradável, a situação é preocupante. Quem sofre mais são os idosos e as crianças.
Por conta da falta de água nas torneiras de suas casas, os consumidores estão se mobilizando. Pretendem realizar uma manifestação maciça na visita do governador Cid Gomes à cidade. Conforme divulgação nas emissoras de rádio, Cid estará em Quixadá na próxima sexta-feira, dia de São José.
Na oportunidade, ele deverá anunciar a construção de várias obras, dentre as quais uma Policlínica. Também assinará ordem de serviço da adutora, ligando o Açude Pedras Brancas à cidade. Mesmo assim, os moradores já começaram a ensaiar o "baldaço", como definem o protesto a ser realizado quando o governador chegar. "Essa promessa vem se arrastando há mais de 20 anos. A gente não suporta mais. Entra governo, sai governo, a promessa é a mesma", reclama a comerciaria Dulcineide de Almeida. Ela e os filhos estão há mais de um mês sem água. Tomam banho nas casas de parentes ou de amigos. "Para lavar os pratos e as panelas é um sacrifício. Melhor comer em marmita descartável, de alumínio. Lavar roupa, nem pensar", reclama.
Para piorar a situação, a chuva não chega. O calor na região está chegando aos 40 graus. A sensação térmica é sentida inclusive noite adentro. Por conta disso, o banho se torna ainda mais necessário. "Os carroceiros aproveitam a situação para cobrar mais caro pela lata de água. Aumentou de R$ 0,60 para R$ 1. Desse jeito não tem quem aguente. É um caso de calamidade pública", reclama o aposentado Augusto do Anjos Martins, de Campo Velho.
O gerente regional da Cagece, Cristhian Quezado, disse que a estrutura da velha adutora, cerca de 23km, está comprometida. Os reparos demoram até 12 horas, prejudicando o abastecimento. Não descartou a possibilidade da água ser desviada de forma clandestina. Enquanto a nova rede não é construída, o problema continua.
Reserva
73% DA CAPACIDADE total dos açudes no Estado é a reserva atual, segundo levantamento da Cogerh. O volume hídrico equivale a 13,188 bilhões de metros cúbicos de água
Mais Informações
10ª Região Militar - Operação Pipa: (85) 3255.1646 / Secretaria Nacional de Defesa Civil: (61) 3414.5515
Cogerh: (85) 3218.7024
Revista Central de Quixadá com informações do Diário do Nordeste. Manchete adaptada
Por conta da falta de água nas torneiras de suas casas, os consumidores estão se mobilizando. Pretendem realizar uma manifestação maciça na visita do governador Cid Gomes à cidade. Conforme divulgação nas emissoras de rádio, Cid estará em Quixadá na próxima sexta-feira, dia de São José.
Na oportunidade, ele deverá anunciar a construção de várias obras, dentre as quais uma Policlínica. Também assinará ordem de serviço da adutora, ligando o Açude Pedras Brancas à cidade. Mesmo assim, os moradores já começaram a ensaiar o "baldaço", como definem o protesto a ser realizado quando o governador chegar. "Essa promessa vem se arrastando há mais de 20 anos. A gente não suporta mais. Entra governo, sai governo, a promessa é a mesma", reclama a comerciaria Dulcineide de Almeida. Ela e os filhos estão há mais de um mês sem água. Tomam banho nas casas de parentes ou de amigos. "Para lavar os pratos e as panelas é um sacrifício. Melhor comer em marmita descartável, de alumínio. Lavar roupa, nem pensar", reclama.
Para piorar a situação, a chuva não chega. O calor na região está chegando aos 40 graus. A sensação térmica é sentida inclusive noite adentro. Por conta disso, o banho se torna ainda mais necessário. "Os carroceiros aproveitam a situação para cobrar mais caro pela lata de água. Aumentou de R$ 0,60 para R$ 1. Desse jeito não tem quem aguente. É um caso de calamidade pública", reclama o aposentado Augusto do Anjos Martins, de Campo Velho.
O gerente regional da Cagece, Cristhian Quezado, disse que a estrutura da velha adutora, cerca de 23km, está comprometida. Os reparos demoram até 12 horas, prejudicando o abastecimento. Não descartou a possibilidade da água ser desviada de forma clandestina. Enquanto a nova rede não é construída, o problema continua.
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73% DA CAPACIDADE total dos açudes no Estado é a reserva atual, segundo levantamento da Cogerh. O volume hídrico equivale a 13,188 bilhões de metros cúbicos de água
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