sábado, 30 de outubro de 2010

Presidente do TSE diz crer que novo presidente será conhecido até as 22h


Do G1, em Brasília
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, disse neste sábado (30) acreditar que será possível conhecer antes das 22h de domingo (31) o novo presidente do Brasil.
Lewandowski afirmou que o país está "tranquilo" para a eleição e destacou que tropas federais foram requisitadas por 150 municípios para garantir a realização do pleito dentro da normalidade.
A equipe de tecnologia do tribunal foi quem estimou o horário de 22h, mas o presidente acredita que o resultado sairá antes.
“É claro que o nosso pessoal da Tecnologia da Informação trabalha com margem de segurança, mas acredito que teremos resultados mais definidos um pouco antes”, declarou.
Neste segundo turno, devido ao horário de verão e à diferença de fuso horário entre estados do Brasil o TSE só vai começar a divulgar resultados a partir das 19h.
Lewandowski, porém, não quis garantir se a totalização dos votos acontecerá ainda no domingo. “Nós esperamos que sim, mas não queremos dar um momento em que isto ocorrerá porque podem existir intercorrências. Mas esperamos que a apuração seja mais rápida do que no primeiro turno”. No primeiro turno, a totalização só aconteceu na noite do dia 4, um dia depois da eleição.
O presidente do TSE afirmou que não espera problemas nas eleições. “O país está muito tranquilo. Estamos muito otimistas de que vamos ter eleições sem maiores problemas”.
Tropas federais
Lewandowski destacou que foi pedido reforço de tropas federais por 150 municípios. Ele afirmou que na Paraíba houve pedidos devido a uma greve de policiais civis.

Sobre o Pará, estado em que mais houve requerimentos para tropas federais, o presidente do TSE atribuiu o fato ao tamanho do estado e à dificuldade das forças de segurança locais de atender a todos os municípios.
Sobre a possibilidade de uma maior abstenção devido ao feriado prolongado, o presidente do TSE disse esperar que o eleitor cumpra seu compromisso.
“É claro que nós esperamos sempre um comparecimento maciço. Entendemos que votar não é um dever burocrático, mas uma obrigação com a democracia.”
G1

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