quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Caso das garotas assassinadas barbaramente em Quixeramobim continua sem autor


A maior dificuldade é a omissão da população, segundo autoridades
Arquivo RC
Após um mês do duplo homicídio que chocou a população de Quixeramobim, em que duas adolescentes, uma de 14 e outra de 17 anos, foram vítimas de violência extrema, a polícia continua à procura do assassino ou assassinos.
O Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente vem acompanhando o caso, por se tratar de um crime que vitimou duas adolescentes. Segundo o conselheiro tutelar José Ronilson Rodrigues de Paula, o órgão está preparando um relatório para ser enviado à Comissão dos Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado, solicitando ajuda na elucidação do caso.
Nesse final de semana, boatos deram conta de que a polícia teria detido um suspeito, mas conforme relatório enviado recentemente pela própria Polícia ao Conselho Tutelar e declarações da delegada de Polícia Nila Farias, ninguém foi detido no final de semana e as investigações prosseguem sem suspeitos. Ronilson Rodrigues orienta a população a colaborar de forma responsável com as investigações. “A gente se preocupa, pois temos um assassino a solta e eu acredito que teremos uma resposta imediata, pois não só a polícia, mas a imprensa e a população, pedimos a colaboração. Se você sabe de alguma coisa, denuncie, pois qualquer denúncia que chegar à delegada vai ajudar no caso”, disse.
A delegada Nila Farias, atual responsável pelo inquérito, disse à nossa reportagem que realmente as investigações continuam. Segundo ela, foram ouvidas muitas testemunhas e os depoimentos são muito superficiais. “Pelo caso ter tido esse clamor todo da população, o que me estranha é que não está havendo denúncias, as pessoas não estão colaborando”. Nila afirmou ainda que o único suspeito foi submetido ao exame de DNA para comprovar se o sangue encontrado em uma das supostas provas do crime era pertencente às vítimas, mas o resultado foi negativo.

Com informaçõs do Sistema Maior de Comunicação

1 Comentários:

Jane Darckê disse...

Aqui em São Paulo, na cidade de Cunha houve há poucos dias um caso semelhante, em que duas irmãs foram encontradas mortas num matagal. Elas voltavam da escola. Até quando teremos de conviver com essas barbáries? Se for coisa de menores de idade, então, pior ainda. Diminuição da menoridade criminal já! Jane Darckê.