terça-feira, 7 de setembro de 2010

Pastor americano promete queimar o Alcorão e coloca autoridades em alerta


O dirigente ultraconservador teve a idéia para protestar no dia 11 de setembro contra os radicais islâmicos que causaram o atentado ao World Trade Centes nove anos atrás.


O governo dos Estados Unidos está em alerta por causa da promessa de um pastor americano em queimar o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos.
O dia 11 de setembro está chegando, e um pastor americano ultraconservador teve uma ideia: "Vamos fazer dele o dia internacional de queimar o Alcorão", anunciou.
Na internet, Terry Jones, que dirige uma igreja evangélica no interior da Flórida, diz que seria um protesto contra os radicais islâmicos que causaram os atentados, há nove anos.
A notícia chegou ao Afeganistão, país muçulmano, e centenas de pessoas protestaram, gritando: "Morte à América".
O comandante das tropas americanas no Afeganistão reagiu dizendo que o risco para civis e militares vai aumentar, e a missão americana vai ficar mais difícil.
O governo dos Estados Unidos está preocupado, revelou Robert Gibbs, porta-voz da Casa Branca.
O Irã também se manifestou: o porta-voz para assuntos exteriores disse que o insulto ao livro sagrado vai provocar reações incontroláveis nas nações muçulmanas.
Toda essa discussão vem logo depois de outra grande polêmica: a construção de uma mesquita em Nova York, a poucos metros do local onde ficava o World Trade Center. Muitos americanos criticaram as autoridades por terem dado permissão para que um centro islâmico seja instalado em um prédio.
Ao comentar a obra, o líder muçulmano que propôs o centro falou em integração; o prefeito de Nova York, que é judeu, falou em liberdade.
Em busca de um tom conciliador, líderes muçulmanos, judeus e cristãos se reuniram na terça-feira à tarde em Washington, falaram sobre uma crescente onda de medo e intolerância nos Estados Unidos e condenaram essas atitudes.
Fonte: Jornal Nacional

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