quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Denúncias e acordos não cumpridos levam servidores a cruzarem os braços em Quixadá

Servidores municipais de Quixadá na rua pela manutenção e ampliação dos direitos
Os servidores municipais da Prefeitura de Quixadá realizam logo mais uma grande manifestação em frente ao Centro Administrativo Financeiro, com objetivo de garantir direitos que não estão sendo postos em pratica na gestão do médico Rômulo Nepomuceno BezerraCarneiro.
Em entrevista a reportagem da Revista Central, a presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais – SINDSEP, Luciene de Oliveira Alves, explica que a decisão de cruzar os braços por um dia partiu dos próprios funcionários em Assembléia Geral do órgão.
Segundo Luciene de Oliveira, a prefeitura tem uma dívida de R$ 160 mil reais oriunda do ano de 2009 com os servidores da educação por trabalharem aos sábados em planejamentos. Além do mais a gestão municipal não tem pago o Piso Nacional aos educadores que é de R$ 1.312,00 reais.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais – SINDSEP, tem colocado como pauta de discussão nos municípios da sua base a Campanha Salarial 2010, que tem como principais bandeiras de luta: Implantação do piso dos professores, Planos de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da Saúde e Administração e melhores condições de trabalho no Serviço Público.
Em Quixadá, no ano de 2009 foi implantado 2/3 (dois terços) do piso dos professores, falta implantar 1/3 (um terço) este ano, portanto, o reajuste do piso
deveria ter acontecido em janeiro de 2010, de acordo com a lei do FUNDEB (11.738/2008). Outro ponto discutido para a educação é a mudança de nível; hoje, os professores que terminam o nível superior, continuam recebendo como nível médio, portanto não está acontecendo à mudança de nível como determina o PCCR do Magistério.
Prefeito veta
Outro problema enfrentando segundo a presidenta é a falta de pagamento do deslocamento e da descompressão salarial, ou seja, todos os direitos financeiros que estão no plano de carreira estão vetados por um ofício encaminhado a Secretaria de Educação pelo Prefeito Municipal no mês de agosto.
Denúncias
“Diante de tudo isso, temos denuncias diárias da contratação de servidores prestadores de serviços encaminhados pelo poder público para trabalhar com 200 horas em alguns locais de trabalho. Salientamos ainda o descaso que essa gestão está dando as categorias da Saúde e Administração. Foi discutido e acordado com o prefeito da gestão anterior, a construção dos planos dessas categorias, a assessoria indicada pelo Sindicato foi contratada em 2008 para dar início à construção do PCCR da Saúde e Administração, a gestão atual assumiria o compromisso de recontratar a assessoria para dar continuidade e conclusão dos planos e nada disso foi feito até hoje”, destaca.
Primeira manifestação em 2010
No dia 10 de junho do ano, os servidores realizaram a primeira manifestação no mesmo local, logo após aconteceu uma negociação com o prefeito que junto com o sindicato foram acordados vários compromissos que seriam encaminhados em agosto, “porém esses acordos ficaram só no discurso e o mais grave é que a assessoria que ia concluir os dois planos não foi recontratada por conta de problemas financeiros no município. Para agravar ainda mais a situação, recebemos uma denuncia de que a gestão contratou outra empresa para começar os PCCR”, denuncia.
“O SINDSEP de Quixadá e Região não admite esse descaso e a falta de compromisso com os trabalhadores e trabalhadoras e é por tudo isso que os servidores/as municipais de Quixadá vão as ruas pela manutenção e ampliação dos direitos”, concluir Luciene de Oliveira.
Serviços
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