Um movimento marcado para ontem terça-feira (09), às 7:00 horas da noite na Praça da Catedral, atraiu a atenção de alguns jornalistas italianos e outros setores da imprensa local. O movimento fica Dom Adélio, que tinha o objetivo de sensibilizar toda comunidade, católica ou não, para um pedido especial para que Dom Adélio permaneça em Quixadá.
Os idealizadores do movimento esperavam uma grande mobilização, mas a concentração não trouxe um grande número de pessoas, mesmo assim aqueles que propuseram participar do evento estavam relutantes com as atitudes de Dom Ângelo, segundo o empresário Manoel Araújo, Dom Adélio não podia ser tratado dessa maneira, “pressionaram Dom Adélio a sair do seu maior sonho a Faculdade Católica, isso é no mínimo irresponsável para quem dedicou com todo empenho construir uma faculdade para mudar o perfil econômico de nossa região” e foi mais além, “tenho a impressão que Dom Ângelo foi influenciado por políticos, não outra razão para um fato que dividiu a diocese de Quixadá” concluiu o empresário que está preocupado com o futuro da instituição.
Maria Regina que estava ao lado do seu marido Manoel Araújo também quis manifestar sua indignação, “não concordo com o tratamento dado a Dom Adélio, um homem respeitado e admirado por todos de boa fé, Dom Ângelo deveria reavaliar suas ações, sabemos que a Católica pode dar continuidade ao trabalho desenvolvido, mas jamais merecia esse tratamento humilhante e desrespeitoso para quem dedicou parte de sua vida a realizar trabalhos sociais e de desenvolvimento econômico para o Sertão Central”.
Fátima Rodrigues estava preocupada com os pais de família que estão perdendo o emprego, “as obras da faculdade pararam, pessoas foram demitidas, não gosto de política e estou aqui porque não vi políticos, pais de famílias precisam sustentar seus filhos, espero que não voltemos ao atraso de alguns anos atrás” completou. A observação de Fátima foi confirmada, nenhum político foi visto no local, diferente de outros eventos promovidos pelo movimento.
Em dado momento um grupo de motoqueiros se aproxima da concentração, populares com faixas e bandeiras de “Fora Dom Ângelo” estacionam em frente a casa paroquial, alguns gritos de ordem e um movimento de descontentamento com Dom Ângelo é manifestado de maneira mais intensa, um caminhão estacionado próximo serve de palanque para pessoas possam falar de forma improvisada.
Declarações em apoio a Dom Adélio se misturam em atos contra a pessoa de Dom Ângelo, o movimento “Fica Dom Adélio” parece ter feito efeito e segundo informações Dom Adélio irá permanecer em Quixadá, eis que surge o movimento fora “Dom Ângelo”, incomodados com presença do Bispo Diocesano em Quixadá o movimento acompanhado por católicos e com apoio de padres convergem para uma situação de que a diocese de Quixadá está dividida.
A Revista Central colheu algumas informações sobre a permanência de Dom Adélio em Quixadá, pessoas que o procuraram afirmaram que Dom Adélio vai ao exterior e retorna a cidade para uma nova missão, segundo essas pessoas que visitam Dom Adélio constantemente, comentou que Dom Adélio irá construir uma Casa de Ampara ao Idoso, a viagem é para conseguir os recursos para mais importante obra na cidade.
Dom Ângelo não foi localizado para falar sobre esses movimentos contra a sua pessoa.
Fonte: Revista Central de Quixadá
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