Marco Aurélio Mello não decide nesta noite sobre liberdade ao governador.
Arruda está preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), informou na noite desta quinta-feira (11), por meio da assessoria do STF, que não vai decidir nesta noite sobre o pedido de habeas corpus do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM). Arruda está preso desde a tarde desta quinta na Polícia Federal, em Brasília. Como o ministro não vai tomar a decisão nas próximas horas, o governador passará a noite preso.
Arruda vai passar a noite na sala da diretoria ténico-científico da Polícia Federal. A sala não tem cama, apenas um sofá. A Polícia Federal não informou o tamanho da sala nem se há banheiro nela. Até as 22h40, Arruda não havia recebido a visita de nenhum familiar.
O decreto de prisão preventiva de Arruda foi expedido após parecer da Procuradora-Geral da República. Por 12 votos a 2, os ministros da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinaram a prisão do governador e de mais quatro pessoas envolvidas na tentativa de suborno do jornalista Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Sombra.
Arruda teria proposto o pagamento de propina na tentativa de fazer com que Sombra mentisse em depoimento à Polícia Federal. O advogado do governador argumentou que Arruda está sendo submetido a constrangimento ilegal, pois a prisão, segundo ele, é "abusiva, ilegal e desnecessária".
Arruda teria proposto o pagamento de propina na tentativa de fazer com que Sombra mentisse em depoimento à Polícia Federal. O advogado do governador argumentou que Arruda está sendo submetido a constrangimento ilegal, pois a prisão, segundo ele, é "abusiva, ilegal e desnecessária".
O ministro Marco Aurélio recebeu em sua casa, nesta noite, as informações que havia solicitado sobre o decreto de prisão de Arruda.
Prisão
A prisão do governador foi decidida na tarde desta quinta-feira pela Corte Especial do STJ por 12 votos a 2. Arruda é suspeito de envolvimento em esquema de corrupção que envolve membros do governo, deputados e empresários.
O pedido de prisão foi baseado na suposta tentativa de suborno ao jornalista Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Sombra. Por meio de um enviado, o governador teria proposto o pagamento de propina na tentativa de fazer com que Sombra mentisse em depoimento à Polícia Federal.
O STJ também decretou a prisão de mais quatro envolvidos na suposta tentativa de suborno: Rodrigo Arantes, sobrinho e secretário do governador, que se entregou àPF nesta noite, Welinton Moraes, ex-secretário de governo, o ex-deputado distrital Geraldo Naves (DEM), que agora é suplente, e Haroaldo Brasil Carvalho, ex-diretor da Companhia Energética de Brasília (CEB).
O pedido de prisão foi baseado na suposta tentativa de suborno ao jornalista Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Sombra. Por meio de um enviado, o governador teria proposto o pagamento de propina na tentativa de fazer com que Sombra mentisse em depoimento à Polícia Federal.
O STJ também decretou a prisão de mais quatro envolvidos na suposta tentativa de suborno: Rodrigo Arantes, sobrinho e secretário do governador, que se entregou àPF nesta noite, Welinton Moraes, ex-secretário de governo, o ex-deputado distrital Geraldo Naves (DEM), que agora é suplente, e Haroaldo Brasil Carvalho, ex-diretor da Companhia Energética de Brasília (CEB).
Busca e apreensão
A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), na residência oficial e na sede administrativa do governo do Distrito Federal após a prisão do governador, decretada no final da tarde desta quinta-feira (11) pelo STJ.
A PF não informou o que foi apreendido nos três locais nem o objetivo das buscas. Os mandados foram expedidos pelo STJ, mas a PF não informou a pedido de quem. Segundo a PF, a operação já foi encerrada.
A PF não informou o que foi apreendido nos três locais nem o objetivo das buscas. Os mandados foram expedidos pelo STJ, mas a PF não informou a pedido de quem. Segundo a PF, a operação já foi encerrada.
Com informações do G1
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