Argentina: o sacerdote Nicolás Alessio, da cidade de Córdoba, anunciou neste domingo, dia 18, em tom de desafio que está disposto a oficializar o casamento religioso de um casal homossexual. “Se um casal gay me pedir, farei o casamento com grande prazer”, declarou.
O padre lamentou a posição da alta hierarquia da Igreja Católica sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. “É uma pena que a Igreja ainda seja tão autoritária, tão indisposta a compreender a diversidade”.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, promulgou nesta quarta-feira a lei que aprova o casamento entre pessoas do mesmo sexo, aprovada há uma semana pelo Congresso. "Hoje somos uma sociedade um pouco mais igualitária que na semana passada", disse Cristina em um ato oficial realizado na Casa Rosada.
Representantes de diversas organizações de gays e lésbicas celebraram a promulgação, entoando "igualdade, igualdade" e entregaram à presidente placas de reconhecimento por seu apoio à iniciativa.
A "Lei de Matrimônio Igualitário", pela qual o código civil do país foi reformado, foi sancionada pelo Senado na madrugada de 15 de julho, após mais de 15 horas de debate. Deste modo, a Argentina se converteu no primeiro país da América Latina que concede todos os direitos legais aos homossexuais, como a possibilidade de herdar bens e adotar crianças conjuntamente.
Karpegeanne Vieira com informações de agências internacionais de notícias.
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