Diretores das escolas públicas de Quixadá estão preocupados e buscam alternativas para evitar o uso das pulseiras do jogo do sexo dentros das unidades educacionais.
Os diretores das escolas públicas já se mobilizaram para evitar o uso das famosas e perigosas pulseiras do sexo dentro das escolas do município. O site Revista Central públicou uma reportagem abordando o assunto na segunda-feira, 11, na qual denunciou que qualquer menor de idade pode comprar esses acessóriosem Quixadá. Os proprios adolescentes dizem que não recebem orientação sobre os reais significados que tem por tráz de cada cor.
A reportagem da Revista Central entrou em duas escolas localizadas no Centro da cidade para conferir se os adoslecentes estão usando dentros das escolas, para a nossa surpresa os gestores já haviam alertado aos estudantes sobre o perigo em portar tais acessórios. O diretor da Escola de Ensino Médio Coronel Vírgilio Távora, professor Edi Naldo Fernandes, ao tomar conhecimento sobre a venda pulseiras na cidade e diante das noticias sobre os riscos foi nas salas de aulas conversar com os alunos, “passei nas salas falando sobre o uso dessas pulseiras, a princípio não foi proibida o uso, pedimos que não usem dentro da escola, alertamos também dos últimos acontecimentos e dos riscos em usar essas pulseiras”, o diretor garante que não tem visto alunos no interior da unidade educacional usando. A mesma medida foi adotada pela direção da Escola de Ensino Fundamental José Jucá, segundo a coordenadora pedagogica, Dvandy Pedrosa, o corpo docente da escola tem trabalhado no sentido de não proibir como é o caso de muitas escolas no país tem adotado, a tenativa de evitar o uso das pulseiras dentro da escola foi feita por meio de conscientização, “passamos aos alunos os riscos que eles usando essas pulseiras podem contrair”, destaca a coordenadora.
Tudo indica que o meio de conscientizar tem sido mais benefico do que de proibir, é o que a nossa reportagem pode perceber após conversar com alguns ex-usuários das pulseiras coloridas de silicone como o caso da adolescente, Rhaquel Lira Lima, 16 anos, estudante do 3º ano do ensino médio da Escola Virgilio Távora, “comprei por quer achei bonita, mas quando o Edi Naldo (diretor) avisou que uma garota tinha sido estuprada eu tirei”, a estudante disse que não quer saber mais das pulseiras. O estudante Lucas Martins de Lima, 14 anos, 1º ano do ensino médio da mesma escola disse que comprou mais não sabia que tinha um código em cada uma das cores, “fiquei sabendo desse jogo quando um amigo falou”, ele não foi alertado pela vendedora.
Cada cor tem um significado especial, desde um simples abraço até o ato sexual. Confira os significados da cores:
Rosa: Mostra os Seios
Laranja: Dentadinha de amor
Roxa: Beijo com a língua – Talvez sexo
Verde: Sexo Oral a ser praticado pelo rapaz
Azul: Sexo oral a ser praticado pela menina
Branca: A menina escolhe o que lhe pertencer
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