terça-feira, 20 de abril de 2010

Atendimentos em algumas lojas de Quixadá são constrangedores


Consumidores de Quixadá, Sertão Central, estão perdendo a paciência na hora de fazer compras em algumas lojas da cidade, o motivo não é a falta de dinheiro, ou a burocracia para conseguir meios de parcelamentos, mas o péssimo atendimento que recebem.
Muitos vendedores atendem conforme os trajes sociais, cor ou mesmo priorizam a amizade. Este tipo de ação tem sido observado com muita frequência por consumidores que saem das empresas indignadas com os absurdos encontrados.
Lojas que fazem propagandas enaltecem a prioridade no atendimento de primeira qualidade, mas na grande maioria os clientes encontram vendedores sem preparo para conquistar e fidelizar o cliente. A recepção é um dos pontos que mais recebe critica dos consumidores, o cliente chega à loja e fica minutos esperando um vendedor para o atendimento.
Sem preparo, o vendedor chega com o tradicional e amador bordão: “Quer ver alguma coisa? ao invés de posso ajudá-lo? Tem alguns que dizem logo o preço para assustar o comprador. O que chama a atenção mesmo é após a compra, só isso mesmo? Bem que o vendedor poderia expressar-se de forma mais adequada, como: Algo mais em que posso ajudá-lo? Mas por incrível que pareça este tipo de pergunta nas lojas são as menos constrangedoras para os clientes. Muitas dessas empresas têm afixados placas de prêmios em qualidade no atendimento.
A reportagem da Revista Central necessitando comprar material de escritório foi conferir os atendimentos em alguns estabelecimentos, após conversar com a senhora Maria Sandra de Melo, 32 anos, dona de casa, disse que precisava comprar um aparelho celular para a sua filha, mas teve que andar em várias lojas para encontrar um atendimento mais agradável. “Parece que a beleza até na hora de comprar é fundamental, estava com dinheiro, só queria um simples atendimento, mas foi osso” desabafa a domestica.
A nossa reportagem da Revista Central precisando comprar um aparelho telefônico, um molden para internet e um roteador. Primeiro ligamos para os números anunciados, na loja A, a vendedora disse: Loja A, quem fala? Perguntamos se havia o aparelho X, a atendente aos gritos pergunta ao vendedor: “tem xxxx ai Roberto(nome substituído). Na loja B, o atendimento foi até padronizado, Loja B, bom dia, em que posso ajudá-lo? Mas quando passou para o vendedor a informalidade prevaleceu, “Macho a gente tem só este tipo de aparelho, acho que não vai chegar tão cedo não”. A demora também foi observada como ponto negativo.
Com trajes sociais, fomos a algumas lojas para conferir como os atendimentos são feitos no olho a olho. Na primeira empresa que tem mais de 30 filiais passamos 10 minutos para ser “atendidos”. Na outra grande rede, o atendimento foi pior do que a primeira, não apareceu vendedores que informassem os preços dos produtos que estão sem a fixação conforme determina a lei. Somente na loja Padre Cícero, fomos atendidos com gentileza.
O que chama a atenção é a falta de fiscalização do PROCON com relação aos abusos que são cometidos pela ausência dos preços que deveriam ser colocados em todos os produtos.

Mande a sua sugestão, elogio e critica para contatos@revistacentral.com.br

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