No dia 25 de agosto do mês passado a equipe da Revista Central esteve presente em reunião no Conselho Tutelar de Quixadá, sentimos o drama vivido pelos conselheiros no combate diário dos vários acontecimentos envolvendo menores na cidade.
Não é de hoje que problemas com menores em Quixadá estão sendo registrados, espanto no entanto, é que a incapacidade das autoridades em tomar atitudes severas contra os abusos explícitos em todos os bares, restaurantes e clubes do município.
A equipe do site Revista Central esteve presente em um desses eventos, no bairro São João nos fins de semana um clube social promove encontros com participação ativa dos jovens e adolescentes da cidade. O que era para ser um momento festivo e de participação dançante da juventude de Quixadá, se transforma num verdadeiro centro de prostituição e consumo excessivo de bebidas alcoólicas e drogas no local.
A quantidade de adolescentes abaixo da maioridade é em absoluto, não há qualquer controle por parte do clube na entrada e nem na venda de bebidas, muito menos da fiscalização das autoridades policiais, coibido somente o descontrole sonora quando os volumes de carros de som ultrapassam os limites.
Uma pergunta intrigante a ser feita é, será que os pais desses jovens adolescentes estão cientes da promiscuidade ali existente? Meninos e meninas consumindo exageradamente álcool e drogas e visivelmente assediados pelo sexo, em cenas deprimentes aos olhos dos presentes.
As permissividades com base no lucro dos comerciantes estão alheios aos interesses éticos de valores familiares, nossa sociedade evoluiu descabidamente para parâmetros induzidos pelas mídias que nos colocam a degeneração e aceitação da prematuridade sexual de nossos filhos.
Até quando a população vai ter que esperar para se tomar medidas de controle contra a exploração sexual em Quixadá? O próprio Conselho Tutelar de Quixadá admite que é impossível combater a exploração de menores sem o apoio do estado policial, as dificuldades dos conselheiros em se combater com austeridade os abusos estão segundo o Conselho Tutelar, na ausência do compartilhamento de ações de competência, enquanto isso nossas crianças enfrentam a degradação dos valores e a banalização do sexo e das drogas.
Por Fabio de Oliveira
Materia autorizada. Fonte: Revista Central de Quixadá
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