por getulio Freitas
Segundo a bíblia, houve uma época em que todas as pessoas falavam a mesma língua. E com uma mesma língua todas as nações existentes compartilhavam e dividiam facilmente o mesmo conhecimento, e assim desafiando Deus decidiram construir uma torre, tão alta, que tocasse o céu, para demonstrar o grandioso poder do homem. E começaram a obra que pelo que se percebeu na historia já estava bem encaminhada. Deus percebendo a intenção do homem resolveu confundí-los misturando a língua que falavam, surgindo assim inúmeras línguas e dialetos causando grande confusão, pois não entendiam mais um ao outro vindo à obra ruir completamente e o projeto a ser cancelado.
Histórias como essas do mundo antigo, nos ajudam a entender o quão poderosa é a informação que tem poder de erguer e de destruir qualquer projeto humano. A palavra em suas diversas facetas e formas ainda é bastante poderosa. A exemplo disso é o processo de globalização em que estamos inseridos, onde algumas línguas praticamente tem características “babélicas” como o Inglês e informações ganham cada vez mais poder global. Somos verdadeiramente uma aldeia global.
Mas atentando para as peculiaridades de cada país, percebemos que alguns países ainda têm muitas pessoas à margem desta linha de conhecimento proporcionada pela informação. Por motivos político-educacionais e dentre outros. Ainda temos uma classe de pessoas neste país que fica a mercê de outras. chegando até a serem manipuladas em prol de seus interesses e causando-lhes todo tipo de assédio moral e outras formas de violência a pessoa humana. Pessoas sem malícia que tem em sua mente que a palavra de uma pessoa não pode ser questionada, toma-a como verdade por respeito à pessoa humana, valorizam realmente o ser humano. Outras que por não terem nenhum conhecimento maior ou acesso aos meios de comunicação da sociedade não formaram um senso crítico capaz de guiá-las na selva em que vivemos hoje e são facilmente amedrontadas.
A tecnologia digital e a evolução dos meios de comunicação como a internet televisão, dentre outros e a democratização destes meios, trouxeram muitas vantagens para a sociedade. Dentre elas a liberdade de imprensa, característica sublime de uma sociedade democrática que passou a ganhar uma alcance maior devido a utilização das mídias citadas. informações vinculadas em Ibaretama hoje por exemplo, podem ganhar alcance global pelos devidos vinculadores.
Mas a informação é como uma luz; ela fere os olhos daqueles que nunca a viram e os que vivem na penumbra aproveitando-se da desinformação a vêm como uma ameaça devido o tamanho poder libertador e revelador que tem. Também é inimiga da injustiça, da corrupção humana e do dinheiro público, da opressão e de todo tipo de julgo ou inverdade que possa existir sobre o ser humano.
Há também aqueles que não querem dividir o poder, que detêm o poder e temem perdê-lo, ou que manipulam muitos sob o julgo de amarras psicológicas sob seus interesses ou de um pequeno grupo. A esses o efeito da informação é devastadora, chegando muitas vezes a ser até desolador para esses mal direcionados.
Atualmente vincula-se na mídia local Ibaretamense e sob as graças da mídia regional e especula-se que até nacional, recentes denúncias no MST de Ibaretama (antiga fazenda Santa Branca), ainda em processo de apuração pelas autoridades competentes. Que vão desde ocultação de estupro, o mais grave, a dilapidação de patrimônio histórico municipal e malversação de recursos, segundo os moradores em entrevista ao repórter Karpegeanne Vieira do Ibaretamanet.com (www.ibaretamanet.blog spot.com) e do Revista Central (www.revistacentral.com.br). A denúncia mais grave é sobre a ocultação de um abuso sexual de um adolescente especial filho de uma assentada, por outros adolescentes também do assentamento, comprovado por meio de um laudo emitido pelo órgão competente a mãe da vitima.
Tal agrura não teria sido mais grave se, segundo a denunciante e mãe da vítima, não tivesse havido uma tentativa de resolução do caso internamente no MST local sob as regras dos próprios assentados e sob a sua própria legislação estatutária, que não está acima da carta magna. Se tal fato for comprovado como verídico, tal ação lesou e maculou o estado de direito e declarou-se independente perante aquele território. A nenhuma entidade, denominação, movimento social ou pessoa é dado o poder do estado representado pela sua justiça de julgar e condenar. Recentemente o Ministro do Supremo Tribunal Federal (instancia responsável pela guarda da Carta Magna) Gilmar Mendes, criticou a ação de alguns movimentos sociais que precisam serem punidos pela justiça no caso de crime, sem medo de estar sendo dura ou injusta por estarem ligados aos interesses coletivos, onde esses movimentos muitas vezes praticam ações paralelas ao estado de direito. Tal afirmação não viria em melhor hora, com tanta especulação sob tais atos que são recorrentes em todo o Brasil e sob nunciatura de uma CPI do MST.
Certa vez escutei uma frase que não lembro o escritor que dizia o seguinte “ quando a mente é perturbada produz-se a multiplicidade das coisas, quando a mente é aquietada a multiplicidade das coisas desaparece...”. Parece que a informação aquietou a mente de muitas pessoas que precipitadamente procuraram o citado repórter para de certa forma “tirarem satisfação“, sendo que magistralmente em situações deste tipo, por atingir um movimento sob forma de associação, pois não existe um pessoa física e sim jurídica, sob autoridade do senso comum e da liberdade de imprensa estabelece-se que a assessoria de imprensa seja a legítima detentora da informação da corporação ou movimento citado amparada por sua assessoria jurídica que age em defesa de sua associação devendo ter livre espaço no meio jornalístico pelos vinculadores da denúncia, e que esta mesma instituição se compromissada em nada se ofenda, se não há em que ter fundamento às ofensas. Levar coisas deste tipo para o lado pessoal apenas mostram um despreparo em lidar com a informação.
O jornalista que se envolve em situações deste tipo passa a ser alvo de inúmeras especulações e ameaças de processos judiciais como meio de intimidação. Aquele que preza pela reta informação jamais teme uma querela jurídica, pois a justiça existe para levar a luz da verdade às cavernas platônicas que possam existir e não para oprimir ou subjugar. Aquele que usa a imponência da justiça para intimidar é um tolo e desconhece a verdadeira face da justiça e seu poder.
Com a informação evoluamos e fiquemos cientes de nossos direitos e firmemos o compromisso em cumprir os nossos deveres. Que a informação chegue a cada dia mais nos lares brasileiros, não com a intenção de se tornar babélica, mas de informar e dar coragem, a fim de promover uma evolução cultural capaz de tornar nossa aldeia global mais justa e igualitária.
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