quarta-feira, 14 de junho de 2017

GREVE: Assembleia de professores decide por paralisação em Ibaretama

O Sindicato dos Servidores Públicos vai comunicar ao município que em 48 horas, todos os profissionais do magistério estarão em greve.

O Sindicato dos Servidores Públicos de Ibaretama e região – SINDSEP aprovou em assembleia realizada na manhã de hoje, (14), a paralisação de todos os profissionais do magistério até que seja regularizado o pagamento que está em atraso.


Somente a classe de professores está sem receber seus vencimentos, de acordo com a categoria, o município informou não ter recurso suficiente para pagamento de salários, propondo que fosse feito o pagamento de forma fragmentada até regularização.

A categoria não aceitou a proposta do município de continuar em sala de aula, pois, não tinham a garantia que o dinheiro estivesse nas contas dia 20, de acordo com levantamento divulgado em assembléia pelo próprio sindicato, o recurso é insuficiente mesmo com entradas previstas para o dia 20. a salvação é parcela extra do FPM que tem previsão de entrada este mês. 

“Cadê o dinheiro? Para onde foi?” Questiona uma professora que não quis se identificar e completa “isso ai é a farra de contratações que o prefeito vem fazendo desde o início do ano com o recurso do FUNDEB”.

A categoria decidiu em conjunto que só volta às atividades na próxima quarta-feira se houver por parte do município o pagamento dos vencimentos do mês de Maio, até lá ficam paralisadas todas as funções de sala de aula.

CRISE GRAVE NA EDUCAÇÃO

As aulas iniciaram no município de Ibaretama com muito atraso, somente em março, ainda assim o município teve dificuldades com a merenda escolar e transporte, e agora com salários de servidores, exclusivamente os profissionais do magistério que recebem da verba dos 60% do FUNDEB.

Na Câmara Municipal a Vereadora Carlinha do Hospital (PSD), denunciou que o prefeito tem um projeto pronto para a redução de carga horária dos profissionais, na frente da categoria, os vereadores de situação se comprometeram a vetar qualquer projeto que retire direitos. Dois dos vereadores são professores da rede municipal.

TERÇO DE FÉRIAS COMPROMETIDO

Sem fiscalização por parte do sindicato – SINDSEP, a Educação do município montou o quadro da forma que desejou inclusive com contratações irregulares, os efeitos estão sendo sentidos agora por toda categoria.

O Ministério Público também não agiu quando deveria no caso envolvendo a falta de transporte escolar, merenda escolar e contratações irregulares, tudo isso é de ofício do MP, a inercia do órgão pode ter acarretado grandes prejuízos para os servidores municipais, principalmente a classe que ganha melhor, como é o caso da categoria de professores.

O vereador Valberleno Lopes (PV) disse a nossa redação que se não existe dinheiro para pagar o mês de maio, não terá para pagar o junho, que deve trazer o terço de férias dos profissionais da educação. Para o vereador não era novidade, visto que o atual prefeito no passado saiu deixando o mês de dezembro em atraso. “agora a coisa começou cedo demais, estamos em crise e sem equilíbrio nas contas causa esse constrangimento para os servidores” completa o vereador. 

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