segunda-feira, 14 de maio de 2018

Ibaretama: Sindicato denuncia descaso e combate retrocesso na Justiça


Um movimento em defesa dos direitos dos servidores municipais foi realizado em frente à secretaria de Educação do município.

Servidores do município de Ibaretama, Sertão Central, realizaram manifesto na manhã de hoje, 14, em frente à sede municipal da Secretaria de Educação, na pauta denunciavam a perseguição aos servidores de carreira do município, supervisores que tiveram seus direitos retirados através do Decreto municipal 011/2018 de autoria do executivo.


O movimento foi recebido pelo assessor da Educação, Eremberg Gonçalves, de acordo com a sindicalista e Presidente do SINDSEP – Sindicato dos Servidores Públicos de Ibaretama, Neiva Esteves, o assessor apenas ouviu as reinvenções, Esteves denuncia que falta gerência no município que mantém também aulas paradas desde o início de abril alegando problemas com as estradas.

“prolongaram o sofrimento” denuncia a sindicalista se referindo ao ato de lotação que muda os supervisores de função que seria baixado hoje pela administração municipal, “enquanto existir sindicato neste município, manteremos a luta” desabafa a sindicalista.

Em 24 de abril de 2018, a administração municipal resolveu baixar um decreto executivo, revogando artigos de uma lei municipal a 134/2015 que garantia a permanência de seis supervisores concursados e lotados na sede da secretaria municipal, a administração entende que o cargo de supervisor foi extinto e, portanto também as funções que devem ser desenvolvidas por comissionados.

O Sindicato já ingressou com ação na Justiça para derrubar o ato do executivo e denuncia “apesar da gestão dizer que está questionando apenas a função das supervisoras, abre precedente para novos desmandos administrativos” afirma Neiva Esteves. O medo da sindicalista é que outros servidores venham a ser perseguidos pela gestão e afirma que prefere cortar o mal pela raiz.

A Câmara de vereadores se sentiu ofendida com a decisão do prefeito de revogar artigos de uma lei aprovada pela Câmara Municipal, dos 9 vereadores, a base do governo atual, conta hoje com apenas três vereadores e o clima começa a esquentar nos bastidores da política municipal. A Câmara não anunciou medidas até agora, os vereadores Carlinha (PSD) e Til (PT) acompanharam o movimento de hoje.

Na Secretaria Municipal de Educação ninguém quis se pronunciar sobre o assunto.

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