Por Jackson Perigoso
“Sem educação não há independência”, destaca faixa em protesto.
Mãos amarradas, bocas vendadas, vestidos com a cor preta, símbolo do luto e um silêncio que falou mais alto no desfile cívico das escolas das redes pública Estadual e Municipal do município de Quixadá, no Sertão Central cearense. A manifestação dos professores da rede pública Estadual tem um motivo, eles estão em greve a mais de 30 dias, mesmo contrariando uma determinação judicial impetrada pelo Governo do Estado do Ceará. “Negar a educação é continuar com a escravidão”, citava uma faixa.
A cena foi chocante quando professores da Escola Coronel Virgílio Távora, desfilaram na Avenida Plácido Castelo com a mensagem dos motivos que a classe encontra-se em greve geral no Estado do Ceará. Com mãos amaradas e com bocas vendadas, eles recebiam aplausos pela coragem, que mesmo diante da opressão não tiveram medo realizar aquele ato. “Ai, governador, o futuro da nação vai à escola só por refeição?”, a mensagem se referia aos argumentos que levou a justiça a decretar a ilegalidade da greve.
Durante todo o desfile estudantes expuseram faixas com mensagem de patriotismo e com pensamentos futurísticos. Enquanto o colégio particular Cláudio Damasceno mostrou a importância de se cuidar do meio ambiente, o Distrito Educacional do São João denunciou a exploração do trabalho infantil, dando cartão vermelho aos exploradores.
De acordo com a secretária de educação, Fátima Pimentel, mais de 5 mil estudantes de 20 escolas públicas e particulares participaram do ato do dia 7 de setembro na cidade de Quixadá. Como tradicional a Polícia Militar abriu o desfile.
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