segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Denúncia: Shows em clubes particulares em Quixadá não têm equipes médicas

Quixadá


Por Jackson Perigoso

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Uma multidão foi ao maior clube de forró de Quixadá na última sexta-feira (21) conferir as bandas aviões do forró e solteirões, o clube ficou lotado, mas o que chamou a atenção foi à desorganização e a falta de equipes médicas no local.

Um cidadão de aproximadamente 30 anos de idade em meio à multidão desmaiou e ficou caindo no chão, os parentes do homem pediam socorro e nenhuma equipe médica chegou ao local, não chegou porque a organização não contratou médico como determina a lei. Os familiares gritavam e choravam, vendo a situação, pessoas voluntariamente sem nenhum preparação para este tipo de socorro tiveram a iniciativa de fazer ali os primeiros socorros e levar para a unidade hospitalar do município após alguns minutos.

O homem foi levado em um carro particular do deputado estadual Osmar Baquit que também vendo a situação tomou a iniciativa de ajudar o homem e levou ao Hospital Eudásio Barroso. Foi momento de aflição para quem estava vendo a situação daquele cidadão.

Após este episódio uma mulher também desmaiou no local do evento e por incrível que pareça a organização não fez nada e a mulher foi colocada em uma cadeira por familiares. A única ação foi ficar abanando a mulher. Nenhuma pessoa da organização foi ver o estado de saúde da consumidora.

A Banda Solteirões já estava agitando quando falta energia, as luzes do clube apagam e a festa continua, de imediata uma briga se inicia, sem proteção aos foliões que corriam para se defender. Foi preciso que o vocalista Zé Cantor pedisse calma, dizendo que não se abraçava com homens.

Cabe a organização se preparar melhor para que nos próximos eventos algo de mais grave não venha acontecer naquele local. A prefeitura de Quixadá deve tomar cuidados e fiscalizar melhor esses eventos que não estão conforme a lei e impedir a realização sem a infra-estrutura adequada.

Um evento com uma das bandas que arrasta multidões na atualizada como aviões não pode uma organização deixar de contratar equipe médica e uma ambulância adaptada para os primeiros socorros. Não há dúvidas que esse evento poderia ter terminado com tristes noticias.

O cidadão citado foi levado ao hospital, horas depois foi liberado pelos médicos do Eudásio Barroso e a mulher ficou melhor minutos depois, mas não foi levada para o hospital pela organização do evento.

Para a organização do evento caso queira se manifestar e responder do porque não foi contratado médico, o espaço está disponível no site Revista Central. Essa matéria será encaminhada ao ministério público para que a justiça tome conhecimento do fato.

Por Jackson Perigoso

Fonte:www.revistacentral.com.br

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