Por Karpegeanne Vieira
A única escola estadual do município de Ibaretama aderiu à greve geral proposta pelo sindicato APEOC.
Escola aberta e funcionando, mais desta vez a aula é diferente, professores da única escola estadual de Ibaretama, decidiram em reunião na manhã de ontem aderir à greve, segundo professores o movimento tornou-se necessário para pressionar o governo a respeitar de forma mais eficaz o magistério.
Quem pensou que os profissionais ficariam em casa e cruzariam os braços, enganaram-se, professores planejam atividades que vão desde conscientização dos companheiros de profissão, de alunos, a reuniões com pais e manifestações públicas. “não vamos ficar em casa, estaremos todos os dias aqui planejando as ações desta greve” disse o professor que completa “vamos ficar de greve por tempo indeterminado, até que a APEOC decida em assembleia o que fazer”.
Os profissionais pedem o apoio da população, nas ações já planejadas está uma reunião com os pais de alunos, eles pretendem explicar aos pais porque os filhos deles estão sem aula como manda o calendário estadual, foram convocados para hoje todos os pais de alunos da escola estadual, as reuniões acontecem na própria escola nos turnos manhã e tarde. Na sexta-feira professores devem sair nas ruas para pedir o apoio da população.
A população de Ibaretama como de costume pouco dá opinião, principalmente à imprensa, mais o que se vê é uma boa vontade de dar apoio a reinvindicação dos professores, “meu filho está sem aula, mais é justo que os professores ganhem melhor” disse a dona de casa que pediu para não ter seu nome revelado.
Na manhã de ontem a assessoria jurídica da APEOC se reuniu com professores da escola Cônego e reforçou o pedido para que os profissionais lutassem por seus direitos, segundo a própria APEOC, nos próximos dias a entidade vai intensificar visitas a escolas estaduais nos diversos municípios do Sertão Central, a intenção é que até sexta-feira todas as escolas da região sejam paralisadas pela greve.
Em nota o sindicato pede o apoio da população e culpa o governador do estado Cid Gomes de ter encerrado as negociações forçando o sindicato a incentivar a paralisação, o sindicato considera sagrado o direito de greve e alerta para o risco de uma desvalorização ainda maior do professor.
Mais informações:
Escola Cônego Luiz Braga Rocha
(88) 3439 1050
Fazemos parte da rede do Portal Revista Central - informação em tempo real com credibilidade. acesse: www.revistacentral.com.br
0 Comentários:
Postar um comentário