terça-feira, 16 de agosto de 2011

Democracia ou ditadura?


Por Getúlio Freitas


Jesus Cristo em uma de suas parábolas enfatizou que conhecemos uma arvore pelos seus frutos.
Estava eu refletindo sobre a situação política de Ibaretama e me pego a ver o mesmo cenário repetidamente de ações dos gestores públicos que por aqui passam. Não me ponho aqui como juiz de tais fatos ocorridos ultimamente, pois este é o papel de justiça e como apreciador do bom direito, sempre me guio pelo principio da presunção da idoneidade, pois acredito que a moral das pessoas e as pessoas são importantes demais para serem questionadas ao bel prazer e execradas publicamente sem a observação deste principio.

Certa vez me perguntaram como sei se algo ou alguma pessoa é boa. Agora, jogo a pergunta a vocês, o que é uma boa administração? Jesus Cristo, meu maior mestre certa vez em uma de suas parábolas enfatizou que conhecemos uma arvore pelos seus frutos.
A base de uma sociedade tem por essência a vida em comunidade sustentada pelas relações interpessoais. Em Ibaretama e em muitos municípios do nosso Brasil, uma política perigosa, deturpada do que seja realmente a política, que em vez de reforçar a vida em comunidade a fim de promover o estado de bem estar social que tanto se almeja alcançar, destrói constantemente o que há de mais precioso entre as pessoas, os relacionamentos. E relacionamento é o pilar fundamental da sociedade, e este pilar está sendo minado dia a dia. Lamento profundamente que isso ocorra em meu município que como bom patriota, amo por ser um pedaço do meu Brasil.
Indo mais a fundo percebe-se que trata-se de uma cultura de morte, destrutiva que cultiva o ódio entre as pessoas por algo tão efêmero, o poder, transferido de quatro em quatro anos. Passado o período da administração que estava vigente, além de prefeituras sucateadas por ingerências e incompetências na administração do erário publico, fica um rastro de inimizade. E por que e para que?
O maior tesouro que a pessoa humana possa ter são seus amigos. Veja como andam as relações pessoais de uma pessoa e verás quem é essa pessoa e como ela está. Da mesma forma que não se remenda pano velho com pano novo, senão o velho rasga e fica pior do que antes, também não se remenda pano velho com remendo velho, senão continua a mesma coisa.
O maior exercício que temos que praticar todos os dias, é saber conviver com a opinião dos outros. Opinião essa, que nem sempre será a que queremos ouvir. As vezes pode ser como uma bomba para nossas idéias, podem destruir o que pensamos, e temos que ter a sabedoria de juntar os pedaços que ficaram das nossa idéias e ver se realmente elas são o que imaginávamos ser, pois é na divisão das coisas que podemos ver sua essência.
Respeitar a opinião alheia, sua perspectiva a respeito do eu de outrem, de minhas ações é a maior prova de caráter que alguém possa manifestar e para alguns, motivo de reflexão e mudança, quando necessário.
A imprensa está para levar a publico a opinião do povo, que sozinho em silêncio muitas vezes não tem força. O mal quando levado a público, é fraco e facilmente se esvai. A liberdade de imprensa é condição indispensável numa sociedade democrática e quando se trata de interessa publico não deve existir ofensa pessoal, mas tudo deve ser tratado com a publicidade e impessoalidade. Se existem criticas contra a administração pública, as ações que devem existir é em favor da melhoria das políticas que estão sendo criticadas e não contra quem as critica, terrível engano praticado em muitos municípios por pessoas ignorantes que não sabem o que é ser Gestor Público.
Então, vivemos numa democracia ou ditadura? Ou será que o problema e que alguns vivem na ditadura e outros na democracia?
Getulio Freitas
Estudante de Administração pela Universidade Federal do Ceará – UFCAmbientalista, membro atuante da Associação Serrazul de Ibaretama
Colunista do portal Revista Central
As opiniões aqui expressas não necessariamente coincidem com a da Revista Central


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