Três
poderes e uma sentença, o povo a mercê dos desmandos administrativos.
Os últimos acontecimentos em
Ibaretama me obrigam a discorrer sobre o comportamento dos três poderes da
esfera municipal de Ibaretama, são poderes independentes, no entanto,
ultimamente se observa a inoperância de uns e a complacência de outros e nos
obriga como membro da comunicação a evocar o artigo 37 da constituição, do
direito a exercer a liberdade de livre pensamento ao mesmo tempo em que defendemos a população, já que, os poderes constituídos não o fazem.
O primeiro poder, o
executivo, ganhou roupagem de órgão inquisidor e passa agora a perseguir e
ordenar absurdos a seus servidores, retira-se direitos e ao mesmo tempo
achincalha com o servidor e brinca de administrar o futuro dos seus, sem o
menor compromisso com as áreas que exigem maior atenção.
A recente transferência de
servidoras, supervisoras, por sinal, todas mulheres, ato anunciado por oficio,
mostra o desrespeito, o ato correto seria uma portaria, mas eles brincam de
Deus e dizem que a cada dois meses haverá remanejamento para o bom desempenho
da administração publica, pasmem, que índice quer esse povo com tal movimento
rasteiro?
O Judiciário de Ibaretama é
inoperante, tanto que agora temos que ir até Ibicuitinga, município de porte
parecido com Ibaretama, pasmo ao ver uma decisão de uma ação criminal ser
extinta por ter decorrido o prazo para julgamento, nem sequer audiência de
conciliação existiu em quatro anos, e o Juiz assim publica “Ante o exposto,
reconheço a extinção a punibilidade” é sempre assim.
Grandes escritores já clarearam
nossas mentes quando afirmou que a justiça tardia traz injustiças, no caso
deste poder de Ibaretama, ela não demora, ela é inoperante. O termo Fajuto
parece forte, no entanto, apenas quer dizer que parece ser o que na verdade não é, ou seja, não
vem sendo a Justiça que deve acolher os questionamentos da população. Esqueçamos
o MP, este aqui parece que nunca é provocado e se é a imprensa nunca sabe, pelo
menos não é divulgado para fim de prestação de contas com a população.
O Poder Legislativo, este
sim merece uma critica maior, este deve ser o defensor da população, deve ser
independente e não deve temer nada, parece que a covardia ali ficou, é absurdo não
ver o prefeito ser convocado nenhuma vez para prestar esclarecimentos, nem
quando afrontou a casa legislativa decretando extinção de efeitos legais de leis
aprovadas pela própria casa.
O que temem os edis? O que
passa pela cabeça de nossos parlamentares? O fato é que a população não tem a
quem recorrer, restou à imprensa com o papel que a ela não pertence, aqui nesta
seara, continuaremos de olho e esperamos que estes poderes busquem urgente a
redenção para que o povo volte a ter orgulho de dizer ser ibaretamense.
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