Uma gestão que começa a se
preocupar em politicagem e esquece o mais básico para seus munícipes, diz a que
veio.
O Município de Ibaretama,
Sertão Central, localizada 132 km da Capital, completará no próximo dia 08 de
maio, 30 anos de emancipação política, bem localizada a cidade fica encravada
em uma área prestigiada do ponto de vista regional para crescimento a pequeno e
em longo prazo. Mas e ai? O que foi que deu errado?
Antes de responder o
questionamento, queria chamar a atenção do leitor para a politicagem a que se
submete a atual cúpula do Governo de Edson e Rodrigues Moraes. Enfatizando
ainda, uma maior parcela de culpa por parte do vice-prefeito, levando-se em
consideração que as pastas mais influentes são guiadas por ele: Saúde,
Educação, Esporte e o Jurídico do município, as quais são diretamente ligadas
ao cacife político do vice de Ibaretama.
A polêmica da vez é um
projeto do “Karatê” em que, segundo o próprio vice-prefeito, seria um convênio
que custaria aos cofres do município 250 reais mensais. Bagatela pequena, visto
o grande benefício que traria para o município. Opa! Só isso? E a logística por
trás de tudo isso? Não tem? Seria contratado algum professor? Teria uma
estrutura mínima para realização de tal projeto? Apequenar a ação deste tipo
pelo preço do convênio me parece muito obvio para quem quer atirar em adversários.
Acreditem! o pecado da
Câmara Municipal de Ibaretama nos dias atuais, não é rejeitar o projeto do “karatê”,
aliás, antes disso, tem que primeiro garantir que as crianças estejam na
escola. Como garantir disciplina antes de prover educação? Sem contar em outras
áreas que estão sendo tratadas como se fosse esporte.
No esporte, quando o arbitro
marca um pênalti que não aconteceu, o impacto é bem menor que a perca de uma
vida por falta de atendimento médico, por isso, não se pode encarar o esporte
com o mesmo peso da saúde e da educação. Áreas primordiais para garantir a tão
sonhada cidadania tratada no projeto, pasmem, do “Karatê”.
Às vezes me questiono se não
aprendi muita coisa no banco da universidade, pois vejo as pessoas subestimarem
a inteligência de outras e darem o mesmo peso para questões primordiais,
somente o desespero de não ter o que mostrar leva a pessoa a se indignar com
algo que no futuro pode ser providenciado sem pressa e sem essa celeuma política
criada como cortina de fumaça para cobrir os verdadeiros problemas enfrentados
em nossa cidade.
Será que ainda preciso
responder o questionamento que fiz ao iniciar esse editorial? É bom o “CARATÊ”,
TÊ Saúde, TÊ Educação, TÊ Segurança, TÊ transporte escolar de qualidade e TÊ Karatê,
quando primeiro o filho dos Ibaretamenses tiverem o básico para o “Karatê”.
O Povo de Ibaretama ficaria
feliz se a indignação dos arautos da cidadania fosse revertida em força para reconstruir
as estradas, garantir atendimento médico de qualidade, remédios (hipertensão e
diabetes) BÁSICOS que está faltando, transporte escolar, a saúde 24 horas
prometida em palanque e etc. (passaria laudas elencando)...
Resolvam tudo isso, e traga
o Karatê, ai sim, também eu vou praticar o esporte, com a alegria de viver em
uma cidade melhor, que trata cada prioridade com sua devida relevância, sem
atropelar direitos e primando pela democracia e respeito com seus cidadãos, o exercício
da cidadania é antes de tudo o respeito ao povo e a Inteligência que dele
resvala sem atingir a testa dos imbecis.
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