sexta-feira, 20 de abril de 2018

Editorial: O desespero de uma gestão sem rumo e pouco compromisso com o povo


Uma gestão que começa a se preocupar em politicagem e esquece o mais básico para seus munícipes, diz a que veio.

O Município de Ibaretama, Sertão Central, localizada 132 km da Capital, completará no próximo dia 08 de maio, 30 anos de emancipação política, bem localizada a cidade fica encravada em uma área prestigiada do ponto de vista regional para crescimento a pequeno e em longo prazo. Mas e ai? O que foi que deu errado?


Antes de responder o questionamento, queria chamar a atenção do leitor para a politicagem a que se submete a atual cúpula do Governo de Edson e Rodrigues Moraes. Enfatizando ainda, uma maior parcela de culpa por parte do vice-prefeito, levando-se em consideração que as pastas mais influentes são guiadas por ele: Saúde, Educação, Esporte e o Jurídico do município, as quais são diretamente ligadas ao cacife político do vice de Ibaretama.

A polêmica da vez é um projeto do “Karatê” em que, segundo o próprio vice-prefeito, seria um convênio que custaria aos cofres do município 250 reais mensais. Bagatela pequena, visto o grande benefício que traria para o município. Opa! Só isso? E a logística por trás de tudo isso? Não tem? Seria contratado algum professor? Teria uma estrutura mínima para realização de tal projeto? Apequenar a ação deste tipo pelo preço do convênio me parece muito obvio para quem quer atirar em adversários.

Acreditem! o pecado da Câmara Municipal de Ibaretama nos dias atuais, não é rejeitar o projeto do “karatê”, aliás, antes disso, tem que primeiro garantir que as crianças estejam na escola. Como garantir disciplina antes de prover educação? Sem contar em outras áreas que estão sendo tratadas como se fosse esporte.

No esporte, quando o arbitro marca um pênalti que não aconteceu, o impacto é bem menor que a perca de uma vida por falta de atendimento médico, por isso, não se pode encarar o esporte com o mesmo peso da saúde e da educação. Áreas primordiais para garantir a tão sonhada cidadania tratada no projeto, pasmem, do “Karatê”.

Às vezes me questiono se não aprendi muita coisa no banco da universidade, pois vejo as pessoas subestimarem a inteligência de outras e darem o mesmo peso para questões primordiais, somente o desespero de não ter o que mostrar leva a pessoa a se indignar com algo que no futuro pode ser providenciado sem pressa e sem essa celeuma política criada como cortina de fumaça para cobrir os verdadeiros problemas enfrentados em nossa cidade.

Será que ainda preciso responder o questionamento que fiz ao iniciar esse editorial? É bom o “CARATÊ”, TÊ Saúde, TÊ Educação, TÊ Segurança, TÊ transporte escolar de qualidade e TÊ Karatê, quando primeiro o filho dos Ibaretamenses tiverem o básico para o “Karatê”.

O Povo de Ibaretama ficaria feliz se a indignação dos arautos da cidadania fosse revertida em força para reconstruir as estradas, garantir atendimento médico de qualidade, remédios (hipertensão e diabetes) BÁSICOS que está faltando, transporte escolar, a saúde 24 horas prometida em palanque e etc. (passaria laudas elencando)...

Resolvam tudo isso, e traga o Karatê, ai sim, também eu vou praticar o esporte, com a alegria de viver em uma cidade melhor, que trata cada prioridade com sua devida relevância, sem atropelar direitos e primando pela democracia e respeito com seus cidadãos, o exercício da cidadania é antes de tudo o respeito ao povo e a Inteligência que dele resvala sem atingir a testa dos imbecis.

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