Sem dinheiro a prefeitura
alega dificuldades, tudo com a conveniência do Sindicato da categoria que não
agiu em tempo de evitar a farra de contratações do inicio do ano.
A reforma trabalhista ainda
tinha 120 dias para começar a vigorar, no entanto, em Ibaretama, um país
localizado no Sertão Central, dentro do próprio Brasil, a reforma já está em
vigor e passa a integrar os anais da história municipal de forma vergonhosa.
O SINDSEP – Sindicato dos
Servidores Públicos de Ibaretama, que representa os profissionais realizou assembleia
com a presença de representantes da prefeitura de Ibaretama, durante a assembleia
foi demonstrado pelo município a falta de recursos o que teria levado a uma
decisão de parcelamento do terço das férias em três vezes podendo se estender a
quatro meses.
O Município de Ibaretama
alega com relação aos servidores da Educação uma retenção de recursos que
aconteceu em todos os municípios cearenses, no entanto, o ente municipal no
primeiro quadrimestre de acordo com o TCM ultrapassou o limite de pessoal em
68%, uma demonstração de que o município contratou muito, no inicio do ano as
receitas são maiores e foram gastas com pessoal sem necessidade, tudo sob os
olhos do Ministério Publico e Sindicato da categoria.
As aulas reiniciam na
segunda-feira 31 de julho, os profissionais da Educação decidiram retornar para
a sala de aula para não prejudicar o ano letivo dos educandos, depois do
acordo, o município de Ibaretama garantiu que manterá os salários em dia para
os profissionais para evitar maiores dissabores.
Em estudo independente
contratado por nossa redação, o município de Ibaretama está impedido de
contratar para a educação em agosto, ele não tem margem sequer para um único
contrato de salário mínimo, ainda assim se não houver a aplicação de recursos
do Fundo Geral do município de pelo menos um milhão ocorrerá atraso de salários,
somente se o município mantiver um equilíbrio fiscal sério a situação será
evitada.
O Problema nas contas
publicas de Ibaretama, não é exclusividade da atual gestão municipal, o desequilíbrio
fiscal é recorrente, todas as administrações descumpriram a lei de
responsabilidade fiscal, até hoje nenhum gestor foi punido por isso, levando ao
recorrente desrespeito, no entanto, é a primeira vez que o terço de férias vai
para parcelamento.
A prefeitura não divulgou
nenhuma nota publica a respeito do fato, o SINDSEP também não, o espaço está
aberto para esclarecimentos relacionados.
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