Partidos e parlamentares tentam acordo para acelerar o processo e permitir mudanças já para 2018.
As eleições de 2018 podem
representar grandes mudanças ao sistema político brasileiro. E não apenas pela
imprevisibilidade do cenário e de seu resultado, mas também por suas regras. O
relator da comissão especial da reforma política na Câmara, deputado Vicente
Cândido (PT-SP) apresentou na tarde desta terça-feira (4) o texto final que
será levado à votação, indicando algumas das alterações que podem mudar a
dinâmica na política a partir do ano que vem.
Um dos pontos mais
polêmicos, a tipificação da prática de caixa dois como crime, acabou ficando de
fora do parecer de Cândido e faz com que a questão continue em aberto. Por outro
lado, a votação em parlamentares por lista fechada e a criação de um fundo
partidário são igualmente delicados e podem aparecer já nas eleições de 2018
caso a proposta seja aprovada na Câmara.
O Presidente da Câmara,
Rodrigo Maia (PMDB-RJ), demonstrou interesse em realizar as votações ainda neste
semestre, com a predisposição do presidente da casa legislativa os tramites
serão acelerados a fim de que as mudanças se apliquem já em 2018.
O
que pode mudar em 2018?
Lista
Fechada (bastante polêmico mais tem a simpatia de lideres
partidários, a sociedade tem se declarado contra).
Fim
da reeleição e de vices (o fim da reeleição já é consenso no
congresso e o fim dos vices para o executivo ganha simpatia devido a crise,
figura figurativa segundo o relator do projeto o posto de vice gera despesas
altas sem necessidade, em entrevista ao G1, o petista afirmou que ficou provado
que no México o posto foi abolido depois de constatação que o vice só
conspira).
“Fim”
das Coligações (Do jeito que a conhecemos deixaria de
existir, mudando as regras para antes e depois das eleições. Pela nova regra os
partidos fariam federações e são obrigadas a permanecer unidas até o fim da
legislatura).
Fundo
Eleitoral (pretende que 70% das despesas sejam bancadas por
dinheiro publico e o restante por doações de pessoas físicas).
Novas
Datas (os mandatos passariam para 5 anos e ao invés de manter
as votações separadas entre as esferas municipal e estadual/federal, a reforma
faria com que essa divisão fosse entre poderes. Exemplo: Em um ano o eleitor
escolheria membros do legislativo e no outro do executivo).
Com informações da Gazeta do Povo.
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