Por Jackson Perigoso
Contrato com uma cooperativa pode ter sido com objetivo de burlar a lei. Acusa vice.
O portal Revista Central publicou um trecho na última sexta-feira, 14, da entrevista concedida pelo vice-prefeito de Quixadá, Ayrton Buriti (PT), sobre a desfiliação do prefeito Rômulo Carneiro, do Partido dos Trabalhadores. Com duração de 45 minutos, o vice-prefeito que é presidente da sigla no município de Quixadá disse que a sua relação com o prefeito é constrangedora, porém, garante que não irá renunciar o cargo.
Airton Buriti garante que não pretende deixar o cargo de vice, “quando agente se candidata pelo PT, assume o compromisso que se deixar o partido, entrega o mandato ao partido. Se alguém precisa fazer uma reflexão ética pra cumprir o que escreveu e que assinou reconhecendo que, deixando o partido político reconhece que o mandato é do partido é ele (Rômulo)”.
- “Durante o ano de 2011, após o processo de eleição da Câmara não tive mais acesso ao prefeito, não tive relação de contato administrativo, mas sim governamental. Não fui mais chamado para administrar”.
O petista que é filiado desde de 1988, diz que foi desrespeitosa a conduta do prefeito Rômulo Carneiro e que sua relação tem viés de constrangimento - “Do ponto de vista partidário é constrangedor, agente se sente ofendido. Senti-me desrespeitado. O PT foi desrespeitado”.
Segundo o vice-prefeito, Rômulo Carneiro é difícil, pois se nega a receber até as suas ligações e que não gosta de dialogo, “é um caso raro um politico não gostar de dialogar”. Afirma que o prefeito não participou de nenhuma reunião do partido durante todo o seu mandato.
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Quando perguntado se o prefeito Rômulo teria sido ingrato ao deixar o partido que lhe deu o poder do município, o vice-prefeito foi firme e destacou: “Ingratidão eu acho que é pouco”.
Acusação
Ayrton Buriti garante que o município de Quixadá perdeu milhões de reais devido a atual gestão não ter horando com as contribuições e que administração de Rômulo é fraca. Destacou ainda que tudo que Rômulo fez, foi com os recursos oriundos da gestão do ex-prefeito Ilário Marques.
- “O Rômulo fez uma opção por passar dois anos sem pagar os encargos patronais do IPMQ, perdeu muitos recursos por ficar inadimplente. Uma gestão que abre mão do planejamento, de pagar os encargos, por isso que não conseguiu terminar a construção do canal da rodoviária, a reforma do mercado, memorial Rachel de Queiroz, não conseguiu implementar a obra do hospital e não conseguiu dá aceleramento nas obras do polo (Eurípedes)”.
A maior acusação é quando o vice disse que o prefeito não tem respeitado a lei de responsabilidade fiscal e tem extrapolado os limites permitido por lei. Disse ainda que um contrato com uma cooperativa pode ter sido com objetivo de burlar a lei.
Por fim, citou ainda que o município de Quixadá perdeu 600 mil reais que deveriam se destinados à construção de banheiros, porém, o município estava inadimplente e não recebeu a verba.
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