Hoje é dia de São José, dia
em que o povo cearense renova as esperanças e pede por bom inverno ao padroeiro
do Ceará.
A situação do açude Macacos
(barreirão) em Ibaretama, Sertão Central, não é nada boa, mesmo com as chuvas
que banham Ibaretama elas não conseguem ser direcionadas ao principal açude que
abastece o município.
Em Fevereiro Ibaretama teve
chuvas acima da média para o mês desde 2010, no entanto, é muito preocupante
que o principal açude, não tem recebido recarga significativa, as chuvas não
estão sendo intensas na região dos afluentes do reservatório.
Hoje o Açude Macacos
encontra-se com 0,43(hm³) de sua capacidade o equivalente a 4,18%, para ter uma
proporção do problema, em 19 de março de 2016 o açude tinha armazenado 1,18
(hm³) ou seja 11,47% de sua capacidade, mesmo assim chegou ao final do ano
agonizando no seu volume morto.
“Ainda não está caindo chuva
de forma ideal nos locais que abastecem os principais açudes. O aporte foi
pequeno para esses grandes reservatórios, mas já era previsto pela FUNCEME que
essas regiões poderiam ter dificuldades de recarga hídrica até o final da
estação. Essa possibilidade de um aporte hídrico pequeno é sinal de grande
preocupação!, explicou o meteorologista Raul Fritz.
Açudes
no Ceará
Os 153 açudes monitorados
pela COGERH apresentam volume de 1,21 bilhão de m³, o que representa 6,51% da
capacidade total de armazenamento. Ainda assim, o estado permanece com 51
reservatórios em volume morto e 32 completamente secos. Outros 134 açudes
cearense estão com volume abaixo de 30%.
Apenas o açude Caldeirão, no
município de Saboeiro, atingiu a capacidade máxima de armazenamento. O Castanhão,
responsável por abastecer toda a região Metropolitana de Fortaleza, está com
apenas 5,69% da capacidade de abastecimento.
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