sexta-feira, 17 de junho de 2011

A velha imprensa

Opinião e Ação
Por Getulio Freitas

Durante o período do Antigo Testamento, referindo-se a historia do povo de Israel documentado nas Sagradas Escrituras Cristãs, haviam diversas modalidades de tribunais que eram responsáveis por julgar e resolver os litígios, contendas que pudesse existir entre o povo. O tribunal local ficava na entrada da cidade, próximos aos portões, que onde se liam as leis e onde se proclamavam as ordenanças. No portão era fácil conseguir testemunhas para uma causa cível, como venda de propriedades ou outra situação, devido a maioria das pessoas trafegarem por lá durante o dia. Também a publicidade que teriam os julgamentos realizados neste local, influenciavam os juízes a terem mais cuidado e serem justos nos trâmites do julgamento e nas decisões.


Engraçado que neste período, o que hoje temos como principio constitucional, legalmente instituído, a publicidade já era tida como norte, a fim de garantir a lisura e o devido trato na aplicação da justiça. Sempre ficamos mais espertos quando sabemos que algo será de domínio publico, quando sabemos que algo passará pela avaliação dos outros. Sob certo ponto, os outros nos ajudam a serem corretos, quando se tem esta intenção! Pois quando é do contrario, quando não há intenção de ser reto em nossas ações e nos damos de encontro com este principio tão útil, praticamente há uma “estilhaçamento” sob a forma de diversas conseqüências, depredação, como se algo de vidro batesse contra algo de concreto. Os que se lançam contra isto, só tem a perder, os que usam disso para evoluírem enquanto pessoa/profissional são sábios e só tem bons frutos a colherem.

A imprensa é um ambiente dinâmico, uma estrela hoje pode ser transformada num cometa amanha e vice-versa. Também é um jogo de interesses. Sim, Sempre! Pois não se trata de um interesse quando pretendo informar as pessoas dos fatos que considero importante e se sirvam como proteção de direitos fundamentais? Também é interesse quando determinado político influente deseja aumentar seu status, ou derrubar de outro.

Logo é necessário que desenvolvamos nosso poder de refletir sobre as informações que chegam até nós, ou sempre pensaremos aquilo que querem que nos pensemos. Seremos então assim, escravos dos pensamentos dos outros. Se você recebe uma noticia e não questiona, tem algo de errado com você!

Vivo muito feliz por viver num tempo em que as pessoas tem a liberdade de expressão, com esta liberdade temos uma responsabilidade, a de respeitar o espaço dos outros e o cuidado de saber que somos pessoas publicas sempre e que minhas ações sempre terão conseqüências. Não dúvida, vale o antigo provérbio “quem não deve não teme...”!



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