Nos últimos meses, as prefeituras brasileiras
estão recebendo milhões em suas contas, mas a população continua reclamando dos
péssimos serviços prestados. Falta de dinheiro não é, para ter ideia, a Prefeitura de Ibaretama
pretende gastar R$ 1.412.092,00 (um milhão, quatrocentos e doze mil e noventa e
dois reais) em combustíveis.
Os números são impressionantes e demonstram
que a gestão de Edson Moraes continua a desafiar a razoabilidade e a prudência
com a coisa pública. Como em Ibaretama praticamente não existem órgãos de
fiscalização, os políticos gastam o dinheiro público como bem entendem, sem
qualquer punição.
A prefeitura através da licitação
PP-09/2019-DIV/2019, assinou contrato com um posto de combustíveis de Ocara. Pelos números do
portal da transparência do Tribunal de Contas do Ceará, o posto pode fornecer
até um milhão, quatrocentos e doze mil e noventa e dois reais em combustíveis
aos órgãos do Município de Ibaretama.
O que chamam a atenção são os números. Para
se ter ideia, serão 160.400 (cento
e sessenta mil e quatrocentos litros de gasolina comum, pelo
valor de R$ 4,67 o litro, no total de 749.068,00 (setecentos e quarenta e
nove mil e sessenta e oito reais).
Os números assustadores continuam, quando a gestão contratou até 153.200 (cento e cinquenta e três mil e
duzentos litros de Diesel S-10), no geral a população deve
arcar com as despesas, pagando R$ 623.524,00 (seiscentos e vinte e três mil e
quinhentos e vinte e quatro reais).
O prefeito e seus secretários também querem
“queimar” 10 (dez
mil litros de etanol-álcool) ao preço de R$ 3,95 o litro, no
total de R$ 39.500 (trinta e nove mil e quinhentos reais).
Na somatória, a licitação foi homologada com
aquisição de 323,600 (trezentos
e vinte e três mil e seiscentos litros de combustíveis) pelo
preço arrepiante de R$ 1.412.092,00 (um milhão e quatrocentos e doze mil e
noventa e dois reais).
Os dados da licitação estão visíveis no site
do TCE, disponíveis para qualquer cidadão. É bem verdade, que a frota municipal
necessita de combustíveis, mas sem dúvida faltou prudência nesse licitatório.
Matéria do Portal Revista Central
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