A intervenção judicial não
foi suficiente para sanar os problemas com folha de pagamento.
O Município de Ibaretama,
Sertão Central, está passando pela maior crise financeira da sua história
recente, o caos administrativo em que se enfiou o município foi de surpreender
até os mais otimistas, vários prédios públicos estão com a energia cortada, a
saída achada pelo município foi à contratação de prédios particulares para
continuar atendendo a população.
Consultamos um especialista
para entender o que está acontecendo em Ibaretama, de acordo com o economista o
motivo pode se perceber na própria folha do município que dobrou pagamentos de
comissionados em 2017, ainda assim o município dobrou o investimento na área
administrativa, ou seja, a máquina ficou maior que sua receita prevista.
Não falta dinheiro, falta
competência administrativa, durante os primeiros meses de 2017 o município
gastou sem planejamento, ao fim do exercício não tinha capacidade de pagar o
que contratou, gerando despesas ainda maiores para manter a estrutura
administrativa funcionando.
Medidas estão sendo tomadas
pelo executivo, resta ver até que ponto essas medidas devem melhorar a situação
financeira em que se meteu Ibaretama, agora o município está a remanejar alunos
da rede publica, o questionamento é se o município conseguirá garantir
transporte para estes estudantes.
No meio de tantas perguntas
e questionamentos sem respostas da administração publica, os servidores
municipais estão a depender do judiciário para receber seus vencimentos, com
dificuldade o judiciário administra a situação, visto que, não tem estrutura e
muito menos é o poder indicado para fazê-lo.
Angustiados, os servidores
permanecem sem receber o dezembro de 2017 e seguem sem saber a quem devem apelar.
Para ilustrar, em 2017 nenhuma ação foi proposta contra o gestor seja pelo
MPCE, Vereadores ou órgãos de classe, a única ação foi para bloquear as contas, proposta pelo sindicato dos servidores, diante de todos os desmandos nenhuma
ação de improbidade foi proposta ou sequer ventilada inclusive pela oposição.
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